Brasileiros podem ser sócios de ‘banco de criptomoedas’ por um preço módico
Brasileiros poderão investir a preço baixo em um futuro banco de criptomoedas, a partir de R$ 800. A proposta é do Alterbank, que acaba de lançar uma campanha de financiamento coletivo.
O Alterbank planeja se tornar um banco brasileiro de criptomoedas. Seu portfólio de produtos incluiria meios de pagamento, negociação e investimentos em criptoativos. Além disso, a empresa já oferece conta digital de cripto.
O objetivo da campanha é substituir o capital semente por um aporte da comunidade de criptomoedas no Brasil. Em nota enviada ao BeInCrypto, a fintech fundada em 2018 explica que a modalidade de crowdfunding foi escolhida “por motivos ideológicos”. Explica o CEO, Vinicius Frias.
Nossa ideia foi permitir que nossos clientes, a comunidade cripto e o investidor pessoa física, que quer investir em uma startup e busca um projeto consistente, façam parte do nosso quadro societário e nos ajudem a construir o primeiro banco cripto brasileiro.
Interessados poderão adquirir cotas por a partir de R$ 800. Cada uma será equivalente à participação de 0,0053% na empresa. Com a oferta aberta, o Alterbank planeja arrecadar R$ 2 milhões e, assim, distribuir 13,3% do capital social para a comunidade.
O valor seria usado para levantar a infraestrutura do banco, incluindo desenvolvimento e captação de clientes. Além disso, o montante seria somado a investimentos anjos e pre-seed que a companhia já possui.
No fechamento da matéria, a Alterbank já havia arrecadado pouco mais de R$ 600 mil, cerca de 30% do valor pretendido via crowdfunding. A captação vai até dezembro de 2020 pela plataforma Captable. A oferta de crowdfunding, diz a empresa, é devidamente regulamentada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
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Primeiro banco de criptomoedas no Brasil?
O Alterbank alega que deseja se tornar o primeiro banco de criptomoedas do Brasil. No entanto, essa qualificação não é ainda contemplada pelas autoridades do país. As exchanges sequer estão incluídas no Sistema Brasileiro de Pagamentos.
Dito isso, ainda assim, a empresa que parece estar mais próxima desse status tampouco é a fintech. A corretora Mercado Bitcoin sai na frente com o Meubank, que começará a ofertar contas para clientes em outubro.
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