Brasil registra menor queda nos investimentos em fundos de criptomoedas, aponta CoinShares
Queda foi de apenas US$ 300 mil no acumulado da última semana
Entre os dias 1º e 8 de maio, fundos de criptomoedas exibiram um fluxo de saída de US$ 54 milhões, sendo esta a terceira semana seguida de queda. Os dados são da CoinShares. O Brasil foi o país onde o fluxo de saída foi mais brando, com apenas US$ 300 mil retirados de fundos com exposição a ativos digitais.
Desistiram da aposta
A maior parte do fluxo de saída está relacionada a fundos com exposição ao Bitcoin (BTC), somando US$ 32 milhões (59%). Além disso, também foram retirados US$ 23 milhões de fundos que apostam contra o preço do BTC através de posições de venda.
Os fundos com posição a Ethereum (ETH) também ficaram no negativo, com US$ 2,3 milhões saídos. Na lista feita pela CoinShares, apenas os fundos com exposição a Solana (SOL) exibiram crescimento de valor sob gestão, com a adição de US$ 3,4 milhões por investidores.
O acumulado anual dos investimentos em fundos com exposição a criptoativos é de US$ 19 milhões positivos em 2023, mesmo com metade das 18 semanas do ano registrando saída de capital desses instrumentos financeiros. O maior saldo positivo de aportes, porém, é dos fundos que apostam na queda do BTC, que já acumulam US$ 96 milhões positivos este ano.
Quanto ao total de ativos sob gestão (AUM, na sigla em inglês) nos fundos listados pela CoinShares, o montante é de US$ 34,2 bilhões.
Brasil se mantém estável
Entre os países que exibiram saída de capital dos fundos de investimento, o Brasil teve a queda mais branda, de apenas US$ 300 mil. Nos países listados pelo relatório da CoinShares, apenas a Suécia teve fluxo positivo nos aportes, registrando a entrada de US$ 1,3 milhão.
Fluxo de investimentos em fundos de criptomoedas (por milhões de dólares). Fonte: CoinShares
O país onde investidores mais reduziram exposição a criptomoedas através de fundos foi a Alemanha, com fluxo negativo de US$ 27,1 milhões. Mesmo com a estabilidade exibida na última semana, o Brasil ainda é o segundo menor país em AUM nos fundos de criptoativos, totalizando US$ 367 milhões.
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