BNDES lança Token que testa transparência em setores mais polêmicos
Com o objetivo de ampliar a transparência nas operações financeiras, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está fazendo experiências com uso da tecnologia “blockchain” desde 2018.
Essa é uma maneira de ajudar na distribuição de políticas públicas trazendo a sociedade maior transparência desses repasses. De fato, o banco tem um histórico de escândalos de corrupção, sendo assim com o uso de blockchain isso vai ajudar a reforçar a confiança nos bancos estatais.
Transparência em projetos do BNDES
Recentemente em maio houve polêmicas em relação ao Ministério do Meio Ambiente, ligada ao Fundo Amazônia (FA). É que o Tribunal de Contas da União (TCU), afirmou ter identificado “fragilidades na governança e implementação” nos projetos do FA. Houve o afastamento da chefe do Departamento de Meio Ambiente do BNDES, Daniela Baccas.
Casos como estes colocam em risco o uso do dinheiro para diversas áreas. Torna-se cada vez mais comum o questionamento das prestações de conta e de transparência dos projetos financiados pelo BNDES.
O cidadão quer fazer o acompanhamento da fiscalização das contas, gestão e rastreio de transações, e dessa forma procurar maneiras mais seguras e transparente para acompanhar como esses recursos estão promovendo o desenvolvimento do País.
Desse modo, através da blockchain é possível que ocorra uma maior confiança e compartilhamento seguro de dados e informações entre diversos projetos financiados.
Como funciona BNDESToken
É um mecanismo para rastrear a aplicação de recursos públicos em projetos de financiamento do BNDES. Os pagamentos do Bancos serão feitos na stablecoin. Um blockchain é um registro público de informações coletadas por meio de uma rede que fica no topo da Internet. É como esta informação é registrada que dá blockchain seu potencial inovador.
A segunda maior plataforma de “blockchain”, atrás do Bitcoin, se chama Ethereum, que é a utilizada pelo BNDESToken. Isso permite que a sociedade confie na inviolabilidade das informações, sem se questionar sobre a origem e distribuição das verbas.
Como piloto do projeto, o banco vai emitir várias centenas de dólares do BNDES para a Agência Nacional de Cinema. Um dos projetos é um documentário cinematográfico brasileiro que foi lançado em 2018. Ele será financiado para a produtora Elo Company, que foi responsável pelo filme “O Menino e o mundo” de Alê Abreu, e que chegou a ser indicado para o Oscar.
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