Chiliz, empresa de Blockchain para esportes, deve expandir nos EUA com investimento de US$50 milhões

Chiliz está abrindo um escritório em Nova York após anos de experiência com tokens de fãs na Europa.

Principal empreendimento esportivo em blockchain, Chiliz, está planejando uma expansão de US$50 milhões nos Estados Unidos, anunciou o CEO Alexandre Dreyfus na terça-feira.

Dreyfus disse ao Cointelegraph que a empresa está abrindo um escritório em Nova York e começará a trabalhar com ligas locais e franquias esportivas.

Nova York é a “sede da indústria do esporte nos Estados Unidos”, disse Dreyfus, destacando que o novo escritório será fundamental para a expansão global de Chiliz. Em entrevista à Reuters, Dreyfus disse que a empresa está se preparando para lançar tokens de fãs com franquias das cinco principais ligas esportivas dos Estados Unidos.

Chiliz gerou milhões de dólares em receitas para algumas das maiores organizações desportivas da Europa. “Em 2020, compartilhamos mais de US$30 milhões com nossos parceiros, mas este ano temos como meta mínima de US$ 60 milhões”, disse Dreyfus.

Com sede em Malta, Chiliz tem anos de experiência no fornecimento de tokens de torcedor para clubes de futebol europeus populares, como FC Barcelona, Juventus e Paris Saint-Germain. Ao emitir tokens de fãs baseados em blockchain na Chiliz, organizações esportivas e clubes podem desbloquear novas experiências de engajamento com fãs, como votação de fãs e comunicação direta com os jogadores.

Colaborando de perto com sua plataforma de engajamento de fãs, Socios, Chiliz é conhecida por trabalhar com algumas das maiores empresas do setor de criptomoedas. No final de 2020, Chiliz anunciou uma parceria com a Binance – a maior exchange de criptomoedas do mundo – para listar vários tokens de fãs de clubes europeus na plataforma Launchpool da Binance.

Joseph Edwards, chefe de pesquisa da exchange de criptomoedas Enigma Securities, acredita que a entrada de Chiliz nos Estados Unidos ocorreu em um momento perfeito devido às restrições do COVID-19. “Tokens de fãs agora estão atingindo a inquietação no momento perfeito – os fãs estão desconectados fisicamente de seu universo, e isso ajuda a preencher essa lacuna”, disse Edwards em um relatório da Reuters.

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