Blockchain na eleição brasileira
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Para a próxima eleição brasileira de 2018 os pré-candidatos estão arrecadando fundos para campanha por “crowdfunding” – uma espécie de vaquinha. Os candidatos que adotaram esse método foram: Luiz Inácio Lula da Silva (PT), João Amoêdo (Partido Novo), Guilherme Boulos (PSOL), Ciro Gomes (PDT), Álvaro Dias (Podemos), Manuela D’Ávila (PC do B) e Marina Silva (Rede). Diferente dos outros, a pré-candidata Marina Silva utilizou a tecnologia Blockchain para arrecadar seus recursos.
Em apenas 4 dias de arrecadação ela alcançou R$ 97 mil. O objetivo do uso da tecnologia é de aumentar a transparência, dificultar qualquer tipo de fraude e permitir que qualquer pessoa possa rastrear quem são os doadores e qual a quantia doada. Além disso, foi um recurso encontrado por Marina Silva para manter sua terceira campanha presidencial apesar de ter apenas 0,62% dos recursos do fundo eleitoral.
Principalmente para a candidata Marina Silva, esses recursos extras devem ser de extrema importância, já que seu partido terá apenas 8 segundos no rádio e televisão no horário eleitoral obrigatório. Por conta disso ela definiu metas na arrecadação – os primeiros 100 mil reais já alcançados serão utilizados para pagar suas viagens de campanha pelo país para apresentar suas propostas. A próxima meta de 200 mil reais será para produção de vídeos e materiais gráficos.
A plataforma utilizada com a técnologia é a Voto Legal, desenvolvida pela startup AppCívico. O representante da empresa, Thiago Rondon, disse que foram longas as conversas com a Marina Silva, e que até outros 200 candidatos estão utilizando a plataforma, mas para pleitear outros cargos.
“A vaquinha pela internet é uma tendência e que essa é apenas uma das mais de 40 plataformas de crowdfunding nessa eleição. Mas é a única que registra as doações pelo Blockchain”, disse Thiago Rondon.
A diferença do blockchain no site é que cada operação cria um código criptografado e qualquer mudança criará outro e manterá esse primeiro.
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