Bitcoin romperá resistências e passará de R$ 70 mil prevê co-fundador da BitcoinTrade

Para co-fundador da BitcoinTrade Bitcoin superará máxima histórica no Brasil

Embora o preço do Bitcoin tenha corrigido recentemente e caído abaixo de US$ 12 mil isso não diminui a expectativa positiva do co-fundador da BitcoinTrade, Daniel Coquieri.

Assim, para ele, a queda atual é apenas uma correção e o Bitcoin deve romper facilmente as resistências e chegar até US$ 15 mil ao final do ano.

Portanto, segundo o empresário, desta forma, o Bitcoin passará facilmente o valor histórico registrado no Brasil de R$ 70 mil.

Bitcoin vai passar de R$ 70 mil no Brasil

A última vez que o Bitcoin foi cotado em R$ 70 mil no Brasil foi em 17 de dezembro de 2017 quando o BTC também registrou seu maior valor histórico no mercado perto de US$ 20 mil.

Porém, naquela época o dólar estava cotado a R$ 3,2923. Assim caso o Bitcoin chegasse hoje a US$ 20 mil com a atual cotação do dólar (R$ 5,6207 – 22 de agosto) o BTC seria cotado a R$ 112.414

“A relação do Bitcoin bater o maior valor histórico no Brasil deve muito a desvalorização do real perante o dólar. O Bitcoin vem subindo no mundo inteiro, mas aqui no Brasil ele está bem próximo de bater sua máxima. Na Argentina, por exemplo, o Bitcoin já bateu a máxima histórica deles, pela desvalorização da moeda também. E mesmo com a alta volatilidade, o Bitcoin tem se valorizando mais que outros investimentos.”, destacou o co-fundador da BitcoinTrade.

Amadurecimento do mercado

Para Coquieri vários fatores são responsáveis pela valorização do Bitcoin.

Entre eles o halving, a crise econômica causada pelo coronavírus, entre outros.

“Temos já um efeito do halving acontecendo no mercado. Além disso, vimos também que a crise na economia mundial dará um efeito de inflação nos investimentos tradicionais, tornando-os uma opção não tão boa ao investidor, que precisará buscar outros investimentos para alocar seus recursos, que deem um retorno melhor.”

Assim, segundo Coquieri, estes fatores também impactaram em um amadurecimento do mercado.

“Então, acredito que estes fatores influenciam e também o amadurecimento do mercado. Nos Estados Unidos, cada vez mais as regulamentações estão facilitando fundos institucionais a se exporem a criptomoedas e isso também contribui na precificação. Acredito que seja um conjunto, que vem favorecendo o preço do Bitcoin não um único fator”, disse.

Resistência

Ainda segundo o empresário para passar de R$ 70 mil o Bitcoin precisa ainda quebrar algumas resistências, porém não deve enfrentar dificuldades.

Portanto, Coquieri acredita que o BTC pode atingir US$ 15 mil até o final do ano.

“A próxima resistência a ser quebrada do valor do Bitcoin é na faixa dos 13.900 dólares que foi a máxima do ano passado. Mas acredito que ela será rompida e baterá os 15 mil dólares, um valor psicológico importante e que nos dará o tom de como o mercado vai agir.

Mas fora isso, o maior desafio do Bitcoin é bater seu valor máximo em dólar e superar os 20 mil dólares. Com isso, vamos descobrir se teremos o caminho livre para novas altas ou se vai bater e recuar, novamente. Ficará esta dúvida que temos que esperar acontecer, não tem como adivinhar”, argumenta.

DeFi

Coqueiri também acredita que um aumento no valor do Bitcoin também impulsionará o mercado de altcoins.

Além disso, destaca que os protocolos de finanças descentralizadas, DeFi, devem também causar um impacto positivo no mercado.

“O que estamos vendo no mercado de Altcoins é que existem alguns tokens, algumas moedas relacionadas aos protocolos DeFis, que vem crescendo muito. Isso, porque estes protocolos DeFis entregam uma solução, um valor agregado ao mercado financeiro, que está só começando, tem ainda muito a evoluir, mas que vem crescendo pela sua usabilidade ou governança dentro dos protocolos. Agora, acredito que as Altcoins podem continuar subindo, junto com a Etherium devido a estes tokens DeFis”, finaliza.

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