Bitcoin volta aos US$ 6.000; criptomoedas tem maior queda de 2018
Às 22h de segunda-feira (13), o bitcoin voltou a romper os US$ 6.000 e ficou sendo negociado abaixo dessa faixa de preço até as 4h. Às 7:30, o BTC estava cotado a US$ 6.050.
Essa já é a quarta vez no ano em que o BTC é negociado abaixo dos US$ 6.000. Porém, nenhuma delas durou mais de um dia.
Dólar segura o preço no Brasil
No Brasil, de acordo com o IPB, a cotação do bitcoin está em R$ 24.506, com uma alta de +0,47% (R$ 114,15) no dia. O que está ajudando a segurar a cotação do BTC no Brasil é a alta do dólar, que voltou a ficar acima dos R$ 3,90.
Até o momento, o mês de agosto está com um acumulado de -15%. O segundo semestre também está em queda de -12%.
Onde a queda começou?
A especulação sobre uma aprovação da SEC (equivalente americana da CVM) de um ETF de Bitcoin fez com que seu preço chegasse a US$ 8.500 no final de julho.
Uma sequencia de negativas da agência reguladora acabou com a euforia, revertendo a tendência e iniciando um movimento contrário.
Em menos de um mês, a SEC adiou para setembro duas propostas de criação de fundos de índices comercializados como ações (ETFs) de Bitcoin.
A solicitação da exchange Cboe BZX havia sido feita no dia 20 de junho. Um dos motivos para rejeição, conforme do documento, foram os 1300 comentários que a proposta já recebeu.
No dia 24 final de julho, uma outra proposta de ETF de Bitcoin, da Direxion Investments, também havia sido adiada.
Dois dias depois, foi a vez da SEC se pronunciar sobre o ETF dos irmãos Winklevoss, fundadores da exchange Gemini, que acabou sendo foi rejeitada. Os gêmeos pleiteavam listar e negociar as ações baseadas em commodities da Winklevoss Bitcoin Trust. A SEC rejeitou a ideia por por 3 votos a 1.
Está previsto, porém, que a SEC decida sobre nove ETFs dentro dos próximos dois meses.
Maior queda de 2018
Pela primeira no ano, o valor de mercado das criptomoedas caiu abaixo dos US$ 200 bilhões. Enquanto todos os criptoativos derretem, o market share do bitcoin volta a subir, chegando a 54%, maior patamar desde dezembro de 2017, apesar de também estar em queda.
O aumento do marketsahre do BTC evidencia sua força diante das outras criptomoedas além de ser um sinal de que os investidores estão provavelmente tirando seu dinheiro de criptomoedas alternativas e indo para o criptoativo de maior relevância no mercado.
Dados do site Athcoinindex mostram a porcentagem de queda de cada criptomoeda desde seu topo histórico. Com exceção da Tether, que é uma moeda estável, todas estão com quedas superiores a 70% desde que atingiram seu maior preço.
A Ripple (XPR), por exemplo, caiu 93,08% desde o dia 4 de janeiro, quando foi cotada a US$ 3,84. O Ethereum (ETH) caiu 81,33% desde o dia 13 de janeiro, quando chegou a US$ 1.432 por unidade. O Bitcoin (BTC), por sua vez, está com uma queda de quase 70% desde 17 de dezembro, quando foi negociado acima dos US$ 20.000.
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