Bitcoin vai quase quadruplicar alta de 2017, diz autor de ‘Pai Rico, Pai Pobre’
O autor do best-seller “Pai Rico, Pai Pobre”, Robert Kiyosaki, projeta um futuro promissor para o Bitcoin. Segundo o escritor, a criptomoeda deverá valorizar e superar em quase quatro vezes a maior alta do BTC, registrada no final de 2017.
Para ele, o principal motivo é crise global causada pelo novo coronavírus. Junto com o Bitcoin, ele também prevê alta para reservas de valor tradicionais, como o ouro e a prata. O primeiro, diz ele, subiria de atuais US$ 1.700 para US$ 3.000 em um ano. Já o segundo saltaria de US$ 17 para US$ 40 em cinco anos.
No entanto, nenhuma valorização se compara em magnitude como o Bitcoin. No último sábado, ele disse em seu perfil no Twitter que acredita que a moeda irá alcançar a marca de US$ 75 mil. O valor é exatamente 3,79 vezes o pico de US$ 19.783,21 de 17 de dezembro de 2017. A previsão vem acompanhada de uma mensagem pessimista.
ECONOMIA morrendo. FED incompetente. Próximo RESGATE trilhões em pensões. ESPERANÇA desaparecendo. Comprei mais ouro prata Bitcoin. OURO a US$ 1700. Prevejo US$ 3.000 em 1 ano. Prata a US$ 17. Prevejo US$ 40 em 5 anos. Bitcoin a US$ 9.800. Prevejo US$ 75.000 em três anos. ORE PELO MELHOR, PREPARE-SE PARA O PIOR.
Preço do Bitcoin na crise
O Bitcoin passou por uma desvalorização pouco antes do halving, mas logo recuperou. Depois de bater US$ 10 mil, caiu para a casa de US$ 8,5 mil e, hoje, varia entre US$ 9,3 e US$ 9,7 mil. No entanto, um olhar mais atento ao comportamento do ativo nos últimos meses mostra forte subida.
Com o crash dos mercados no começo da crise do coronavírus, o Bitcoin despencou para US$ 4,8 mil. Entretanto, em seguida iniciou franca trajetória de alta, apesar dos solavancos oré-halving.
Por outro lado, a expectativa de diversos analistas é bem menos otimista do que a do autor de ‘Pai Rico, Pai Pobre’. No médio e longo prazo, a expectativa é que o Bitcoin se valorize, mas poucos apostam em uma subida para o patamar de US$ 75 mil.
CEOs de exchanges brasileiras também não apostam em uma subida brusca no curto prazo. No entanto, isso leva apenas em conta a redução na oferta provocada pelo halving. O efeito dos pacotes de estímulos, conforme preveem alguns especialistas, também pode ajudar a alavancar o preço da moeda.
A crise do coronavírus já influencia diretamente no Bitcoin, ao menos para confirmar que a moeda já se descola dos mercados convencionais. Vale lembrar ainda que, recentemente, o Bitcoin alcançou a máxima histórica de média móvel.
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