Bitcoin supera as moedas da Argentina e da Venezuela

Bitcoin, o principal ativo do mercado de criptomoedas, conseguiu superar três moedas nacionais (moedas de países) no acumulado do ano, mesmo após ter sofrido um forte declínio desde dezembro do ano passado.

Segundo o artigo publicado pela agência de notícias News BTC, Charlie Bilello, diretor de pesquisa da Pension Partners, uma consultoria de investimentos com sede em Nova York, EUA, publicou um gráfico comparando os retornos de criptomoedas e de moedas de alguns países. A revelação foi que o Bitcoin superou o bolívar venezuelano, a libra sudanesa e peso argentino.

Terceira pior correção do Bitcoin

O Bitcoin e o restante do mercado de criptomoedas tiveram sua terceira pior correção em 2018, após grandes quedas em 2012 e 2014. Ainda assim, o Bitcoin, por exemplo, superou muitas moedas de países nos últimos nove meses, especialmente aquelas que foram em grande parte afetadas pelas sanções dos EUA.

A lira turca caiu mais de 50% desde o ano passado, registrando uma perda de 44% em relação ao dólar dos EUA, depois que o governo dos EUA aumentou suas sanções contra a Turquia, excluindo a região do sistema financeiro global.

O peso argentino e o bolívar venezuelano diminuíram em valor devido à hiperinflação, e para os moradores da Venezuela, a queda do bolívar foi intensificada para níveis sem precedentes depois que o presidente do país Nicolás Maduro anunciou oficialmente sua polêmica decisão de efetivamente substituir a moeda nacional por uma criptomoeda apoiada pelo estado chamada Petro.

Desenvolvedores como o criador do Ethereum Joseph Lubin e o fundador da Gnosis Martin Koppelman disseram que o preço das criptomoedas é o elemento menos interessante do mercado, uma vez que seguirá desenvolvimentos positivos que são feitos no setor de criptomoedas no longo prazo.

Mas, embora uma recuperação de longo prazo seja geralmente esperada pela grande maioria dos investidores e analistas do mercado, o mesmo não pode ser dito para certas moedas nacionais que tiveram desempenho ruim por muitos anos.

Neste mês de agosto, o Bitcoin vivenciou seu mês mais estável dos últimos 14 meses, demonstrando a estabilidade recém-descoberta que, segundo analistas, foi criada pelo envolvimento de investidores e instituições de grande porte no mercado.

A falta de correlação entre o Bitcoin e o mercado financeiro mais amplo deverá aumentar a demanda das instituições por criptomoedas como uma classe de ativos emergentes, o que pode permitir que esses ativos digitais continuem a superar as moedas nacionais nos próximos anos.

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Fonte: Criptomoedas Fácil

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