Bitcoin segue em queda e se aproxima dos US$ 6.000. Entenda o que aconteceu

No início da noite de terça-feira (07), o preço do bitcoin caiu 6% em apenas três horas e chegou a ser negociado na casa dos US$ 6.650, o que já representava uma queda de quase US$ 2.000 em menos de duas semanas. A queda, contudo, não cessou e, na tarde de quarta (08), chegou a US$ 6.180.

Hoje completa o décimo primeiro dia em que o BTC está no vermelho. Apenas em agosto, a principal criptomoeda do mercado já caiu mais de 16% e, no terceiro trimestre, 2%.

No Brasil, de acordo com o IPB, a cotação do bitcoin está operando em queda de -4,57% (R$ -1.177,01) no dia, às 15:40. Nas últimas 24 horas, mais de 800 BTC foram negociados nas principais exchanges do país, equivalentes a mais de R$ 21 milhões.

O que está impulsionando a queda?

Pela segunda vez em menos de um mês, a SEC (equivalente americana à comissão de valores mobiliários do Brasil) adiou para o dia 30 setembro outra proposta de criação de fundos de índices comercializados como ações (ETFs) de Bitcoin. A decisão foi publicada no fim da tarde desta terça-feira (07).

A solicitação da exchange Cboe BZX havia sido feita no dia 20 de junho. Um dos motivos para rejeição, conforme do documento, foram os 1300 comentários que a proposta já recebeu.

No dia 24 final de julho, uma outra proposta de ETF de Bitcoin, da Direxion Investments, também havia sido adiada.

Dois dias depois, foi a vez da SEC se pronunciar sobre a ETF dos irmãos Winklevoss, fundadores da exchange Gemini, que acabou sendo foi rejeitada. Os gêmeos pleiteavam listar e negociar as ações baseadas em commodities da Winklevoss Bitcoin Trust. A SEC rejeitou a ideia por por 3 votos a 1.

A sequência de negativas rompeu com a expectativa positiva do mercado, que reagiu negativamente logo após os anúncios.

Altcoins despencam; Valor de mercado é o menor no ano

Apesar da queda superior a 10% nas últimas 24 horas, o Bitcoin e o Ethereum estão entre os que menos estão sofrendo, ao lado da Binance Coin.

Dentro do top 20, EOS e IOTA apresentam a maior retração, com -21,73% e -22,25% respectivamente. Nos últimos sete dias, a IOTA também lidera, com queda de -33%.

Como consequência do mal momento, o valor de mercado somado das criptomoedas atingiu seu menor valor (US$ 220 bilhões) em 2018, patamar que não era visto desde meados de novembro do ano passado.

A expectativa em relação ao bitcoin agora é uma estabilização do mercado e uma espera para ver se o preço pode romper a mínima de 2018, que foi de US$ 5.750.


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