Bitcoin não voltará a US$ 9.000 este ano, diz bilionário

De acordo com a CNBC, Mike Novogratz, o bilionário fundador do banco comercial de criptomoedas Galaxy Digital, disse no palco do evento Economist Finance Disrupted em Manhattan que não espera que o preço do bitcoin volte aos US$ 9.000 este ano.

“Eu não acho que rompa os US$ 9.000 este ano”, disse ele no evento na terça-feira, explicando que a essa altura as empresas de blockchain estavam sendo forçadas a vender suas participações em criptomoeda apenas para financiar o momento fraco que está passando, referindo-se a folha de pagamento e outros custos operacionais.

No ano passado Novogratz previu que o preço do bitcoin poderia chegar a US$ 40.000 em 2018, com o valor total do mercado de criptomoedas chegando a US$ 2 trilhões. Mais tarde, ele reduziu essa previsão para US$ 800 bilhões, indicando que ele achava que o mercado de criptomoedas terminaria o ano a par com a alta histórica de todos os tempos. No final de julho, ele freou mais uma vez, afirmando que o mercado não chegaria a US$ 800 bilhões por mais um ano.

FOMO

Entretanto, Novogratz espera que o preço do bitcoin comece a se recuperar no primeiro e segundo trimestres de 2019, voltando a ultrapassar a marca de US$ 10.000 durante esse período.

Em entrevista passada, Novogratz disse que teve conhecimento, sem citar o nome, que “um player dos mais influentes do mundo” fez investimento em um “fundo Bitcoin” e que quando isso vier à tona oficialmente, a notícia pode desencadear um FOMO (sigla em inglês para ‘medo de perder a oportunidade’) institucional, na mesma proporção do ano passado, quando o Bitcoin quase alcançou os US$ 20 mil.

Sobre o Bitcoin, particularmente, o empresário disse que a maior das criptomoedas é a ‘queridinha’ das instituições porque já provou ser uma grande reserva de valor e com maiores recursos que o próprio ouro.

Recentemente, Novogratz também comparou o clima atual das ações de cannabis com o Bitcoin e o Ethereum em 2017. O empresário está otimista sobre o setor a longo prazo e previu:

“Os preços das ações de maconha hoje parecem o bitcoin e ethereum em dezembro do ano passado”, prevendo que o mercado cresça “com relativa rapidez”, reportou a CNBC.

Ultimamente, referências à “cannabis” em artigos e notícias representaram quase o dobro das menções às criptomoedas, mostrando uma nova onda de investimentos em empresas do setor, conforme publicação do Época Negócios.

O site também lembrou que há cinco anos, apenas dois países haviam legalizado a venda da maconha, seja para fins medicinais ou recreativo e que hoje esse número cresceu para 27. Isso, consequentemente, aumenta o potencial de mercado das empresas do setor.

Foi o que aconteceu com os criadores da Tilray Inc. (cuja sigla da ação é TLRY na NASDAQ). Brendan Kennedy, Michael Blue e Christian Groh se tornaram os mais novos bilionários do mundo com a companhia de maconha medicinal canadense que hoje vale US$ 21 bilhões.


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