Bitcoin mantém “rali Trump” e pode alcançar os US$ 100 mil em breve

Ilustração Colagem Bitcoin
Ilustração Colagem Bitcoin

O rali do Bitcoin (BTC) tem continuidade nesta quinta-feira (21) sem dar sinais de perda de força. A maior criptomoeda do mundo chegou ao nível de US$ 98 mil e marcou mais uma máxima histórica, agora a apenas 2% do nível simbólico dos US$ 100 mil.

Por volta das 9h (horário de Brasília), o Bitcoin registrava valorização de 4,8% no acumulado de 24 horas, cotado a US$ 98.182,80, segundo dados do site CoinGecko. Com isso, a moeda digital agora chega a um valor de mercado total de US$ 1,935 trilhão.

Nos últimos 14 dias, os ganhos da criptomoeda chegam a 30%, impulsionados pela eleição de Donald Trump para presidente dos Estados Unidos. Durante a campanha, o republicano se declarou apoiador do Bitcoin e fez diversas promessas que podem favorecer a indústria cripto, o que tem levado otimismo para o setor.

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Este movimento de alta com a eleição tem sido chamado no mercado de “Trump Trade”, em que traders estão antecipando as compras de Bitcoin no aguardo pela posse do republicano em janeiro e os anúncios de suas primeiras medidas.

Segundo informações da Bloomberg, a equipe de transição de Trump começou discussões sobre a criação de um posto na Casa Branca dedicado à política de ativos digitais. O setor promove a ideia de que a posição — a primeira do tipo nos EUA — teria acesso direto ao presidente eleito.

Além disso, ontem, o portal CoinDesk, citando fontes, relatou que a equipe de transição de Trump está considerando Teresa Goody Guillén, sócia e chefe da equipe de blockchain do escritório de advocacia BakerHostetler, para assumir a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC).

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Atual comandante da SEC, Gary Gensler é considerado um dos maiores entraves para o crescimento das criptomoedas nos EUA. Além de dificultar a atuação de empresas do setor com processos e regulações prejudiciais, Gensler travou uma batalha de anos para evitar que fossem lançados fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin no país. Guillén, por outro lado, é tida como favorável ao setor.

Outro fator que tem animado os investidores cripto é o ciclo de corte de juros nos EUA iniciado pelo Federal Reserve em setembro. Taxas mais baixas reduzem a rentabilidade dos títulos do Tesouro americano, favorecendo ativos de maior risco, como ações e criptomoedas.

Além disso, nos últimos dois dias em particular, o Bitcoin ganhou um novo ímpeto com o lançamento das opções do ETF de Bitcoin da BlackRock, o iShares Bitcoin Trust ETF (IBIT), que registraram um volume de US$ 1,9 bilhão em seu dia de estreia, na terça-feira (19), segundo dados da Bloomberg Intelligence.

Entre as outras criptomoedas, o dia é de maior otimismo, acompanhando a alta do Bitcoin. Nesta manhã, o Ethereum (ETH), segunda maior criptomoeda do mundo, registra valorização de 3,3%, cotada a US$ 3.201,68, enquanto a Solana (SOL) sobe 2,0%, ao preço de US$ 241,93.

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