Bitcoin já pode ser usado para pagar assinatura de plano de saúde no Brasil

Bitfy integra assinatura de ‘plano de saúde’ que oferece consultas médicas e descontos em farmácias com pagamento em bitcoin e outras criptomoedas

Uma empresa que comercializa assinaturas de uma espécie de plano de saúde no Brasil começou a aceitar bitcoin e outras criptomoedas como forma de pagamento. A novidade foi anunciada em parceria com a startup de cripto Bitfy.

Parceira da Bitfy, a Yalo passa a oferecer serviços de saúde mediante um pagamento mensal com criptomoedas. Dessa maneira, usuários podem acessar consultas médicas e compra e delivery de remédios utilizando o saldo em cripto da carteira.

A contratação se dá pelo próprio aplicativo da Bitfy, que traz o serviço Yalo+ entre as opções da categoria “Saúde”. A assinatura inclui parceiros como Dr. Consulta, para consultas por a partir de R$ 40. Além disso, estão incluídos descontos de até 20% nas redes de farmácias Droga Raia e Drogasil.

Bitfy permite contratar serviços de saúde da Yalo por a partir de R$ 50

O objetivo é, assim, atrair uma parcela dos cerca de 150 milhões de brasileiros que não têm plano de saúde. Portanto, a ideia passa por conquistar pessoas dependem unicamente do SUS e desejam um plano de saúde barato complementar. Os planos disponíveis variam entre R$ 50 e R$ 180. Os valores equivalem a 0,0000553 e 0,0001991 BTC, respectivamente, na cotação conferida às 12h no Cointrader Monitor. 

À Exame, o CEO da Bitfy, Lucas Schoch, declarou:

Por meio da carteira, você tem acesso à uma infinidade de serviços, e a saúde não poderia ser diferente. Com esta parceria, temos mais uma opção de pagamento da sua assinatura, facilitando, por consequência, o acesso à saúde.

Lucas Schoch, CEO da Bitfy

Serviço de plano de saúde cresce na esteira da telemedicina no Brasil

O serviço de assinatura que imita plano de saúde aproveita o boom da telemedicina no Brasil. Acelerada pela pandemia, a modalidade foi regulamentada de maneira emergencial em 2020 e prevê a digitalização de procedimentos antes exclusivos de atendimentos presenciais.

A novidade também puxa o setor de blockchain. Empresas brasileiras especializadas correram para lançar produtos nesse segmento. A ideia é utilizar a tecnologia para, por exemplo, autenticar receitas médicas e outros documentos passíveis de falsificação.

Além de contratar o serviço da Yalo, a Bitfy oferece funções comuns de processadores de pagamentos com criptomoedas no Brasil, como, por exemplo, a Stratum. Entre esses recursos estão negociar bitcoins, solicitar e enviar dinheiro, recarregar celular, pagar boletos e fazer TED para qualquer banco utilizando saldo em criptomoeda.

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