‘Bitcoin é o dinheiro da nova década, diz BTG Pactual, a ‘MicroStrategy’ nacional

O Banco BTG Pactual vem se tornando uma versão brasileira da MicroStrategy, empresa americana de investimentos que está encabeçando e incentivando a adoção institucional do Bitcoin

O Banco BTG Pactual, um dos maiores bancos de investimento da América Latina, vem se tornando uma versão brasileira da MicroStrategy, empresa americana de investimentos que está encabeçando e incentivando a adoção institucional do Bitcoin.

Prova disso são as diversas ações do banco em prol do desenvolvimento do mercado institucional de criptomoedas no país.

Diversas ações do Banco visam impulsionar o mercado de cripto no Brasil como o lançamento de um token próprio, o Reitz; o lançamento de um fundo de investimento em criptoativos, o BTG Pacutal Bitcoin FIM; a compra da revista EXAME com a criação do portal Future of Money, voltado para o setor de criptoativos.

Além disso, o BTG também é um dos principais responsáveis pelo lançamento do primeiro ETF de criptomoedas do país, que é gerido pela Hashdex e negociado na B3 com o ticker HASH11.

A empolgação do BTG com as criptomoeda vai além dos produtos do banco e recentemente, analistas do BTG digital, avaliaram que a “impressão” de moedas nacionais pelos bancos centrais mundo afora é um dos principais motivos para investidores alocarem parte do patrimônio em moedas descentralizadas.

“O dinheiro impresso não encontra precedentes na história. Estamos falando de um montante que ultrapassa a casa dos trilhões de dólares. Um aumento significativo do volume de dinheiro em circulação somado a uma capacidade produtiva inalterada resulta em um movimento generalizado de aumento dos preços. Ou melhor, de perda do poder de compra por desvalorização das moedas”, afirma o banco.

Bitcoin

Neste sentido o BTG vem defendendo a adoção do Bitcoin como um dos ativos para reserva de valor, similar ao ouro. Porém, segundo o banco, o BTC tem algumas vantagens em relação ao metal, como sua facilidade em mover valor.

“Como o ouro, ele possui características interessantes de uma boa reserva de valor: é escasso, durável e de difícil obtenção. Com a vantagem de ser mais seguro contra falsificação, mais facilmente divisível e, acima de tudo, muito mais fácil de ser transportado”, explica.

Nesta mesma linha, recentemente um dos fundadores do banco BTG Pactual, André Jakurski comparou o Bitcoin com “um quadro de Picasso” e afirmou mais além que o BTC não pode ser entendido apenas como uma reserva de valor.

“Na verdade, ele (Bitcoin) não tem valor intrínseco, ele é vendido pela teoria da escassez, pois como dizem que não vai ter emissão a mais de Bitcoin, ele vai virar uma obra de arte que você coleciona.”

Ainda ao falar sobre a teoria da escassez, André Jakurski prevê que o preço do Bitcoin será determinado pelo comprador, que pode aceitar, ou não, pagar US$ 100 milhões por uma obra de arte.

“Minha opinião sobre bitcoin é a mesma opinião que eu tenho sobre um quadro do Picasso: pode subir, como pode cair. E um pedaço de tela com tinta dentro pode valer US$ 50 milhões ou US$ 100 milhões, porque quem faz o preço é o comprador: se o comprador acha que vale, ele compra.”

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