‘Bitcoin está se tornando ativo de reserva para pessoas, empresas e instituições financeiras ao redor do mundo’, diz Anthony Pompliano
Empresário norte-americano destaca a natureza democrática do Bitcoin no mercado global, oferecendo proteção econômica em todos os níveis, desde cidadãos comuns até gigantes financeiros.
A aceitação do Bitcoin (BTC) como um ativo de proteção econômica tem beneficiado as mais diversas áreas da economia global, desde indivíduos até instituições financeiras no último ano.
Segundo um dos maiores especialistas no tema, o bilionário norteamericano Anthony Pompliano, pouco a pouco a maior criptomoeda vem ganhando espaço e comprovado sua essência “democrática”, sendo acessível a todos os níveis da economia mundial:
Lentamente, mas com segurança, o Bitcoin está se tornando um ativo de reserva para indivíduos, empresas e instituições financeiras em todo o mundo.
— Pomp 🌪 (@APompliano) February 11, 2021
A impressão de Pompliano pode ser traduzida nas iniciativas recentes, tanto de pessoas físicas quanto de grandes corporações, no mercado de Bitcoin. Ele também defendeu em outro tweet que “todo país deveria apoiar o protocolo aberto e descentralizado do Bitcoin, sob o risco de ficar para trás no cenário global”.
Nesta semana, a gigante de tecnologia Tesla anunciou a compra de US$ 1,5 bilhão em Bitcoin e atraiu rumores de outras grandes empresas entrando neste mercado e buscando o Bitcoin para proteção econômica, como Apple e o Twitter. Além disso, o banco mais antigo dos Estados Unidos, BNY Mellon, também vai oferecer Bitcoin a seus clientes.
A maior exchange do mundo, por exemplo, a Binance, chegou a incríveis 15 milhões de usuários em 2020, segundo uma entrevista de seu CEO, Changpeng Zhao, embora a empresa não divulgue os números oficiais em seus balanços anuais.
No mercado brasileiro, que vem ganhando tração, as exchanges brasileiras começaram 2021 com um volume de negociação 68% superior à média de 2020.
Obviamente, o mercado de alta que se estende há pelo o menos seis meses contribui para a entrada e atenção de pessoas influentes e empresas renomadas no mercado de Bitcoin. Porém, outros fatores também entram no jogo: a alta da inflação, o mau desempenho das moedas nacionais, a crise econômica global em consequência da pandemia de coronavírus e o baixo rendimento de papéis mais conservadores, que não têm conseguido acompanhar a inflação.
Com isso – e com a perda de espaço do ouro como ativo de hedge – o Bitcoin tem sido o grande beneficiado dos últimos 12 meses. Muitos apontam que o caminho da criptomoeda está só começando, já que o ciclo de alta pós-halving sequer completou 12 meses.
Para outro grande especialista, PlanB, que desenvolveu o modelo de análises stock-to-flow, o preço do Bitcoin está a caminho de US$ 100 mil, com previsão para este valor entre abril e setembro de 2021:
#bitcoin on track for $100K between April and September pic.twitter.com/Q6BOb2FrGZ
— PlanB (@100trillionUSD) February 10, 2021
Nesta quinta-feira, o Bitcoin renovou sua máxima histórica, chegando aos US$ 48.385 nas exchanges globais, segundo o Cointelegraph Markets.
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