Bitcoin financiou ataque ao Capitólio a pedido de Trump?

Bitcoin financiou ataque ao Capitólio a pedido de Trump? O mundo todo assistiu recentemente a cena do Capitólio na cidade de Washington sendo invadida por militantes pró-Donal Trump. O que alguns estão sugerindo é que a ação foi financiada com Bitcoin.

Quem financiou ação pró-Trump?

Pesquisadores da Chainanalysis, empresa de blockchain, afirmaram terem identificado uma carteira de Bitcoin que enviou grandes quantidades de Bitcoin (BTC) a personalidades e grupos de extrema-direita dos Estados Unidos.

O Fato teria ocorrido cerca de um mês antes dos episódios de violência no Capitólio dos Estados Unidos, realizados em 8 de janeiro.

Segundo o Yahoo! News, no dia 8 de dezembro, uma só carteira transferiu 28,15 Bitcoins para 22 endereços diferentes.

Ocorre que todos esses endereços foram identificados como pertencentes a grupos de extrema-direita – entre neonazistas e supremacistas brancos – e personalidades deste espectro ideológico.

Patrono das causas de extrema direita financiou ataque! Mas quem é ele?

Os pesquisadores identificaram a carteira de origem das transações e também suspeitam que o responsável seja um patrono de causas de extrema-direita.

Todavia, há dúvida sobre quem seria a pessoa específica por detrás do endereço.

A Chainalysis afirma ter se baseado em informações públicas da rede Bitcoin para investigar e mapear a grande transação.

Porém, o doador original dos fundos teria sido registrado no NameID, um serviço de Internet que permite aos usuários de Bitcoin vincular seu pseudônimo ou endereço de e-mail ao perfil da carteira.

Os investigadores então conseguiram rastrear um endereço de e-mail pertencente a um blog.

Nesse blog os representantes da Chainalasysis encontraram várias postagens de fóruns de criptomoedas desde 2013.

Portanto, há alguns suspeitos de quem seria o dono dos fundos que financiou ataque, mas nada ainda foi confirmado até o momento.

Foco é encontrar responsáveis e evitar novos atos de violência no futuro

As autoridades norte-americanas esperam encontrar os responsáveis e tentar evitar ataques futuros.

Dessa forma, a ideia também é descobrir se houve envolvimento estrangeiro ou o apoio a atividades de grupos supremacistas e neonazistas no incidente.

Assim, o próprio procurador-geral dos EUA Michael Sherwin disse em entrevista coletiva que “o escopo e a escala desta investigação nesses casos são realmente sem precedentes”.

Segundo ele, os promotores do caso estão tratando o assunto como uma “investigação importante de contraterrorismo”, envolvendo análises mais profundas de “arrecadação de dinheiro, registros de viagens, movimentação e comunicação”.

A invasão ao Capitólio por apoiadores de Donal Trump terminou com 5 pessoas mortas.

Naquele mesmo dia, Trump havia feito um discurso inflamando uma multidão que ecoava suas suspeitas de fraude nas eleições.

Porém, essas suspeitas foram rechaçadas por mais de uma dezena de tribunais nos EUA em função da inexistência de provas de tais alegações.

Ao final, o que se viu no capitólio foi uma multidão descontente e enfurecida, saqueando o prédio histórico, agredindo as forças de segurança, ameaçando os parlamentares e até o vice-presidente Mike Pence.

Atualmente, o FBI investiga 160 pessoas por participação nos atos, que são tratados internamente como “terrorismo doméstico”.

Trump pode perder direitos políticos

Uma semana depois, Trump é o primeiro presidente dos Estados Unidos a sofrer impeachment por duas vezes nas mãos da Câmara de Representantes do país.

Porém, o ex-presidente fez um pronunciamento apaziguador nesta semana, pedindo “união” ao país.

Portanto, na próxima semana, quando Trump já estará fora da Casa Branca, o Senado decidirá se ele perde ou não seus direitos políticos em função de todo o ocorrido.

Bitcoin não é culpado

O uso do Bitcoin no caso, caso confirmado que as moedas digitais foram usadas para financiar o ato, não comprova que a tecnologia é o problema.

Portanto, o problema estaria intacto se o dólar ou qualquer outra moeda tivesse sido usada para os mesmos fins.

A criptomoeda mais importante do mundo é segura e transparente, tanto que talvez se possa identificar criminosos com base em suas informações públicas para todas as pessoas.

O uso do Bitcoin para fins criminosos não o transforma em uma tecnologia do crime.

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