Bitcoin (BTC) perde força e volta a cair enquanto fork dispara mais 35%

O Bitcoin (BTC) voltou a cair na manhã desta segunda-feira (2) após passar de US$ 42.000 no fim de semana.

A criptomoeda engatou um movimento de alta na sexta-feira (30) e subiu rapidamente de US$ 39.000 para quase US$ 41.800. Após recuo, o BTC deu continuidade à subida e atingiu a máxima de US$ 42.628 no domingo (1).

Desde então, a valorização perdeu força. No fechamento da matéria, a moeda era negociada a US$ 39.601, queda de 5,4% em 24 horas. Apesar disso, o BTC ainda acumula altas de 11,8% na semana, 16,8% no mês e 235% no ano.

Movimento de altcoins

O recuo do Bitcoin provoca perdas na maioria das criptomoedas do top 100 por valor de mercado. A capitalização total cai 3,5% hoje, para o nível de US$ 1,65 trilhão, após atingir uma alta local de US$ 1,69 trilhão no fim de semana.

No entanto, um punhado de tokens rema contra a maré e registra ganhos nesta segunda. A moeda que mais sobe outra vez é a Bitcoin Cash ABC (BCHA), com ganhos de 34,9% no dia, para US$ 61,57, e valorização acumulada de 124% na semana.

A alta é decorrente de mudanças no projeto, que passa a adotar staking e muda de nome para eCash. Além disso, o fork ganhou suporte da Binance, que anunciou que será uma das exchanges que irá auxiliar na conversão dos tokens BCHA existentes para o novo XEC.

Na sequência aparece outra moeda originada do Bitcoin, a Bitcoin Gold, com avanço de 11,4% no dia, para US$ 58,55. Depois vêm Terra (LUNA), com salto de 7,2% para US$ 11,74, e DigiByte (DGB), que sobe 4,1% para US$ 0,052544.

Já a pior do dia é a Siacoin (SC), que recua 13,2%, seguida pela Decred (DCR), com perdas de mais de 10%. Além disso, Helium (HNT), Basic Attention Token (BAT), Harmony (ONE), Zilliqa (ZIL) e Nem (XEM) caem entre 7% e 8% nesta manhã.

O que esperar do Bitcoin

Traders devem ficar atentos para os próximos movimentos do Bitcoin. Segundo o analista Valdrin Tahiri, há fortes indícios de que o topo local foi atingido e, portanto, o preço poderá engatar novas quedas no médio prazo.

A máxima até agora coincide com o alvo de US$ 42.900 traçado pela ferramenta de contagem de ondas, que prevê o movimento de correção do Bitcoin no prazo mais longo. Segundo projeções anteriores de Tahiri, este era o alvo mais provável do movimento atual.

Gráfico do BTC no TradingView

Portanto, apesar de o preço seguir perto de US$ 40.000, é possível que o BTC não suba mais por enquanto. Os indicadores técnicos estão em baixa, principalmente no gráfico de seis horas, que mostra claramente uma perda de suporte de um canal ascendente, padrão que aponta uma provável queda em busca de suporte.

Gráfico do BTC no TradingView

O próximo suporte está em US$ 34.320, mas o principal nível de suporte está em US$ 30.000, preço abaixo do qual o BTC fecha desde o início do ano.

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