Bitcoin (BTC) cai para nível perigoso e altcoins despencam; o que esperar agora
Após dias de incerteza, o Bitcoin (BTC) passou a recuar desde a noite de terça-feira (13), voltando à casa dos US$ 31.500.
Às 0h34, o BTC encostou em exatos US$ 31.513, mas se recuperou levemente e voltou a ser negociado próximo de US$ 32.000. No fechamento da matéria, o preço rondava os US$ 32.100, queda de 2,5% em 24 horas.
Embora pequena em relação à cotação de ontem, a queda faz o Bitcoin ir a níveis perigosos, aumentando o risco de um mergulho mais acelerado para zonas abaixo da mínima dos últimos meses – ou seja, para menos de US$ 28.000.
O que esperar do Bitcoin
Embora ainda esteja sendo negociado dentro da faixa entre US$ 31.300 e US$ 40.550, em vigor desde 19 de maio, os indicadores técnicos de curto prazo voltaram a mostrar pessimismo.
Para o analista de criptomoedas Valdrin Tahiri, o movimento atual, cheio de altos e baixos curtos demais, combina com uma estrutura complexa de correção. Em outras palavras, o BTC ainda poderá cair mais, mas apenas em preparação para uma nova subida. O prazo para a correção terminar, no entanto, ainda é incerto.
Tahiri aponta que, ao que parece, todo o movimento desde a que da no dia 22 de junho é uma correção. Neste cenário, o preço estaria atualmente na segunda parte da correção, após a qual ocorreria um movimento ascendente em direção às máximas da faixa – perto de US$ 40.500.
O preço atual, para o especialista, é adequado para o início de um salto, já que está exatamente no nível 0,618 da retração de Fibonacci. O cenário contempla uma queda até US$ 30.082 para varrer ordens de compra ali antes de uma nova valorização.
O perigo estaria justamente em perder este nível, visto como uma confluência de suportes. Ou seja: se o BTC cair para menos de US$ 30.082, é provável que mergulhe até menos de US$ 28.000.
Movimento de altcoins
A capitalização total do mercado de criptomoedas sofreu perdas de 4,5% e caiu para US$ 1,35 trilhão pela primeira vez desde 26 de junho. O valor agora corre risco de perder a faixa de US$ 1,32 trilhão, atingida em 22 de junho.
Com exceção de stablecoins, quase todas as criptomoedas entre as 100 maiores estão no vermelho. Entre as que mais sofrem, com quedas de dois dígitos, estão a Telcoin (TEL), Cosmos (ATOM) e Synthetix Network Token (SNX), que recuam entre 12% e 15%.
A TEL, junto com a Ecomi (OMI) são agora as que mais perdem valor na semana, com -34,9% e -26,1%, respectivamente. Logo atrás vêm Kucoin Token (KCS), Uniswap (UNI) e Sushi (SUSHI), Compound, (COMP), THORChain (RUNE) e Polygon (MATIC), todas com quedas rondando os 20%.
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