Binance faz treinamento sobre blockchain e cripto para a Polícia Federal

A Binance vai promover esta semana, em Brasília, um workshop sobre blockchain e criptoativos para investigadores da Polícia Federal e órgãos convidados, com a liderança do departamento de investigações da exchange.

Em 2022, os golpes incluindo criptomoedas registraram um uma média de 3,7 tentativas de fraude no setor financeiro por minuto, no período entre 9h e 20h, em 2021 no país, de acordo com  um levantamento da Device Fraud Scan 2022. Também há um aumento de 80% nas tentativas de ataques de phishing.

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 A Receita Federal estima que esse mercado movimente cerca de R$ 130 bilhões ao ano no Brasil, enquanto a Polícia Federal e a Civil de São Paulo calculam em R$ 6,5 bilhões o prejuízo causado por roubos e fraudes envolvendo criptomoedas nos últimos dois anos.

Com números tão impressionantes, a corretora de Changpeng Zhao vai abordar, durante três dias, conceitos de blockchain e criptoativos, as políticas contra lavagem de dinheiro (AML) da Binance e os processos e ferramentas desenvolvidos pela empresa para colaboração com as autoridades no combate a crimes cibernéticos e financeiros.

Entre os nomes confirmados para o workshop estão o Chefe de Inteligência e Investigações da Binance nas Américas, Matt Price, que é ex-agente especial de investigação criminal da receita federal dos Estados Unidos (IRS) na unidade de crimes cibernéticos em Washington, o Chefe de Inteligência e Investigações da empresa para a região Ásia-Pacífico, Jarek Jakubcek, um dos principais especialistas globais em crimes cibernéticos, tendo atuado na divisão de criptomoedas na equipe Dark Web do Europol Cybercrime Centre (EC3), e Renato Barreto, Especialista em Investigações da Binance na América Latina.

Febraban assina acordo de cooperação com Polícia Federal

Recentemente, a Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) assinou um acordo de cooperação técnica (ACT) com a Polícia Federal para o desenvolvimento de medidas preventivas, educativas e de repressão aos crimes cibernéticos e de ataques de alta tecnologia.

O acordo foi inclusive formalizado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Gustavo Torres, e o presidente da instituição financeira, Isaac Sidney.

O pacto pretende tornar o espaço cibernético mais seguro, prevê um relacionamento próximo entre as instituições e maior colaboração entre o setor bancário e as autoridades policiais, com troca permanente de informações sobre o tema, intercâmbio de dados, apoio técnico e logístico.

Para o presidente da Febraban, “com a informações do setor bancário, espera-se que a PF tenha mais elementos para combater esse tipo de crime, permitindo o cruzamento com os dados que já possui. Com isso, o que se busca é aprimorar as condições para investigação policial, identificar associações e organizações criminosas, conhecer as práticas ilícitas e desenvolver novas técnicas e tecnologias de prevenção e repressão a esses crimes”.

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