Binance faz parceria com a UNICEF para ajudar na distribuição de vacinas contra a COVID-19 no Brasil
A maior exchange cripto do mundo, a Binance, vai ajudar a UNICEF na produção e distribuição das vacinas COVAX Facility no Brasil.
A maior exchange de criptomoedas do mundo, a Binance, fez uma parceria com a UNICEF para ajudar na distribuição da vacina COVAX Facility no Brasil, conforme anúncio do braço filantrópico da empresa.
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Segundo a nota, a Binance Charity fez uma doação de US$ 1 milhão em criptomoedas para a UNICEF-Luxemburgo, que serão usados para a fabricação e distribuição da COVAX Facility para o Brasil.
Esta não é a primeira doação da Binance Charity durante a crise global de COVID-19. A entidade filantrópica já arrecadou US$ 5 milhões e doou 2 milhões de equipamendos de proteção para 26 países que combatem a doença.
A doação à UNICEF, esclarece a Binance, faz parte das iniciativas da exchange para estimular a recuperação dos países e planejar a retomada dos serviços depois da pandemia.
A contribuição pode ainda ajudar a cobrir todos os custos de entrega de mais de 500.000 doses de vacinas contra COVID-19 em 10 outros países além do Brasil.
A Binance Charity já ajudou o Brasil outras vezes. Em novembro de 2020, a entidade filantrópica arrecadou US$ 30 milhões em BTC e doou 50 mil máscaras para a proteção de tribos indígenas no país.
A vacinação contra a COVID-19 é alvo de uma grande crise política no Brasil, uma vez que o governo federal negou, ao longo de 2020, pelo o menos 70 milhões de doses oferecidas por fabricantes diferentes. Até dezembro do ano passado, o presidente Jair Bolsonaro garantia que não haveria vacinação obrigatória no país.
Diante da escalada da doença e de uma média diária de mortos de mais de 3.000 mortos, ele teve que mudar o discurso, mas cedeu somente parcialmente. Hoje, a vacinação do país depende em grande parte do maior adversário político de Bolsonaro, o governador de São Paulo, João Dória.
Como noticiou o Cointelegraph Brasil, a venda de vacinas em mercados clandestinos explodiu em 2021, mesmo sem garantias que as vacinas sejam verdadeiras. As autoridades continuam combatendo os mercados de contrabando e, no Brasil, uma falsa enfermeira que aplicava doses falsas foi presa em Minas Geraes.
O maior mercado ilegal de venda de vacinas foi alvo de um ataque hacker recentemente e foi derrubado. Apesar disso, os mesmos anúncios logo apareceram em outros mercados da Deep Web, mesmo com o ataque.
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