Binance lança negociação P2P para o iuan chinês
A importante exchange de criptomoedas Binance lança negociações peer-to-peer de Bitcoin, Ether e Tether para o iuan chinês.
A importante exchange de criptomoedas Binance lança negociações peer-to-peer de (BTC), Ether (ETH) e Tether (USDT) para o iuan chinês (CNY).
Em um anúncio publicado em 9 de outubro, a exchange revelou que o serviço estará disponível inicialmente para usuários de Android que já possuem contas da Binance registradas por pelo menos 30 dias.
A exchange afirma que os usuários devem atualizar seu aplicativo Binance Android para a versão mais recente, a fim de obter acesso ao novo serviço e que lançará lentamente o suporte para iOS e interface da Web daqui para frente.
Funcionalidade P2P para expandir no futuro
O CEO da Binance, Changpeng Zhao, indicou em um “tuíte” que a incursão da Binance nas negociações de P2P não vai parar no mercado chinês:
“Trading P2P, começando com a China. A maioria dos CT provavelmente ainda não pode usá-lo, mas 1,4 bilhão de pessoas pode. Em breve, expandiremos o serviço para outras regiões.”
Contornando a Grande Muralha
Como o Cointelegraph relatou anteriormente, a Binance também planeja lançar uma plataforma de negociação de balcão (OTC) em outubro – da mesma forma inicialmente exclusiva em CNY.
A exchange já administra uma mesa de negociação OTC para investidores em larga escala, que obteve lucros sólidos no início deste ano.
As operações OTC e a funcionalidade P2P têm um significado particular na China, que adota uma postura notoriamente dura em relação à negociação e emissão de criptomoedas descentralizadas.
Enquanto isso, o país está buscando o desenvolvimento de uma moeda digital apoiada pelo governo central, que supostamente deve ser lançada em breve pelo Banco Popular da China.
Em janeiro de 2018, Pequim proibiu plataformas adicionais, incluindo recursos P2P e OTC, restringindo um embargo geral ao comércio de criptomoedas e ICOs em vigor desde setembro de 2017.
Em setembro, a Binance fez seu primeiro investimento estratégico na China desde que deixou o país após a repressão de setembro de 2017. Ela teria participado de uma rodada de financiamento de US$ 200 milhões da Mars Finance, com sede em Pequim, uma publicação de cripto e blockchain baseada na China.