Melhor da Semana: Pacote trilionário de Joe Biden, trader fatura R$ 350 mil e indicador que pode desencadear disparada do BTC
Tudo que aconteceu de mais importante nesta semana nos mercados de criptomoedas e blockchain no Brasil e no mundo.
A semana para o mercado de criptomoedas foi de consolidação do Bitcoin, a maior delas, acima dos US$ 30.000.
Na semana em que a primeira transferência de BTC completou 12 anos, o Bitcoin oscilou desde a correção da última semana em USR 42.000 e começou a semana acima de US$ 40.000 antes de nova correção, manteve os US$ 30.000 como suporte e chegou a testar os US$ 40.000 mais uma vez nesta semana, sem sucesso.
As oscilações do dólar no Brasil fizeram a diferença de preços ser ainda maior. O BTC iniciou a semana acima de R$ 220.000, corrigiu até bater nos R$ 170.000 e vai terminando a sexta-feira acima de R$ 190.000.
Com o Bitcoin mostrando oscilação em meio à expectativa da posse do novo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, muitos analistas têm apostado nos efeitos do novo pacote de estímulo trilionário do presidente eleito.
Na matéria mais lida do Cointelegraph na semana, especialistas dizem que o estímulo, que pode chegar a US$ 3 trilhões, pode fazer o Bitcoin “entrar em erupção”. Há também uma grande expectativa para a aprovação de um ETF de BTC nos EUA neste ano.
Outros fatores também contribuem para uma potencial alta do BTC neste ano, como a entrada de uma série de milionários no criptomercado. Além disso, um indicador que foi importante para o rali de 2017 também surgiu no início deste ano, podendo levar a criptomoeda até incríveis R$ 1,9 milhão. Também chamou atenção o fato de baleias de Bitcoin estarem vendendo grandes quantidades na Coreia do Sul.
No mercado de altcoins, as principais criptomoedas acompanharam a correção do Bitcoin, com o Ether em uma faixa mais estreita entre US$ 1.000 e US$ 2.000. A demanda tem sido tanta que as exchanges estão ficando sem ETH.
A consolidação do mercado abriu portas para outras altcoins de fora do Top 10. Um trader brasileiro investiu R$ 100 mil no NANO e conseguiu faturar R$ 347.000 em apenas quatro dias de valorização. Outras três altcoins de fora da lista de maiores tokens também se destacou.
Ordem errada de R$ 220.000 de trader brasileiro
Se o otimismo tem sido a regra do criptomercado, um erro de um trader brasileiro pode ter colocado tudo a perder. Depois de abrir uma ordem errada de R$ 220.000 na exchange BitcoinTrade, o trader agora tenta se desfazer das criptomoedas vendendo-as a preços tão baixos quanto 2 centavos.
Outro investidor “pé frio” também manteve a fama: depois de comprar BTC na alta de 2017, ele também acabou comprando a moeda neste ano depois que ela atingiu o topo, acima de US$ 40.000.
Como nem todos têm azar (ou má sorte), outro trader está sorrindo depois de “encontrar” Bitcoins doados pela exchange brasileira Foxbit quando a moeda valia R$ 217. Ele lucrou 90.000% com o HODL involuntário.
Nesta semana o presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, voltou a garantir que o Brasil terá uma versão digital do real.
Enquanto isso, Campos Neto também ganhou uma queda de braço com o presidente Jair Bolsonaro, que queria a queda do presidente do Banco do Brasil depois do anúncio de fechamento de agências e demissões.
Voltando ao criptomercado, 4 empresas de Bitcoin estão oferecendo cashback na criptomoeda no Brasil.
Entre outras notícias relevantes, a gestora brasileira Hashdex lançou um novo fundo que une investimentos em ouro e Bitcoin; o ex-diretor da Rede Globo José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, criou uma moeda digital para os funcionários de uma afiliada da Globo; e a tecnologia blockchain ganhou novos casos de uso no registro de propriedade intelectual, na agropecuária e no Ministério Público Federal.
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