Melhor da Semana: Moedas de R$ 1 ‘viram’ R$ 7.000, Paulo Guedes e a hiperinflação e o trader que lucrou com auxílio emergencial

O que de melhor aconteceu nos mercados cripto e blockchain do Brasil e do mundo.

O Bitcoin finalmente rompeu os R$ 100.000 nesta sexta-feira, o maior preço da história da criptomoeda no Brasil.

No mercado internacional, a maior criptomoeda parece ter caminho livre para sua nova máxima histórica, acima de US$ 20 mil.

Entre os muitos fatores que contribuem para a alta deste ano, os analistas indicam o investimento institucional crescente como principal fator, com grandes compras colocando pressão sobre o suprimento circulante da moeda – e consequente valorização.

Além do Bitcoin, outras moedas seguem anotando máximas não vistas há anos. O Ether, maior altcoin do mercado, superou os US$ 500 pela primeira vez desde 2018, enquanto o Litecoin também disparou para US$ 83.

Além deles, a maioria das altcoins também teve semana de alta, inclusive as DeFi, ecoando o otimismo do mercado de Bitcoin.

Moeda de R$ 1 vale ouro?

Com pequeno número de moedas em circulação, a moeda de R$ 1 real já é, para alguns, objeto de coleção, mas nesta semana provou-se bem mais que isso. Na matéria mais lida do Cointelegraph Brasil,  uma coleção comemorativa de moedas de R$ 1 é vendida no Mercado Livre por nada menos que R$ 7.000, ou R$ 400 por cada uma das 17 moedas.

A semana também marcou o lançamento oficial do sistema de transações do Banco Central, o Pix, que nos primeiros dias anotou mais de 5 milhões de transações com sucesso. O sistema entrou no ar sob desconfiança das classes média e baixa, que dizem ainda desconhecer o Pix.

O Ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedes, voltou às manchetes do Cointelegraph Brasil. Nesta semana, o polêmico ministro reconheceu que o Brasil poderá viver um período de hiperinflação e que o Real “pode despencar”.

A economia brasileira, de responsabilidade de Guedes, vive enorme crise e tem a moeda mais desvalorizada de 2020. Enquanto isso, o presidente do Banco Central voltou a afirmar que o Brasil deve ter uma moeda digital para substituir o dinheiro físico.

Falando em crise política e econômica, um especialista escreveu um artigo nesta semana afirmando que a tecnologia blockchain “pode livrar o Brasil do caos político e institucional” que se arrasta desde 2016.

Entre outras notícias ligadas à economia, chamou atenção o relato de um trader que transformou o auxílio de R$ 600 do governo em um investimento em Bitcoin, chegando a uma cifra final de R$ 80.000.

Outro trader com intenções não tão nobres não teve a mesma sorte: tentou aplicar um “golpe” na Bolsa de Valores e foi pego pela CVM, sofrendo multa pesada de R$ 800.000.

Já na criptoesfera, as exchanges lançaram duas grandes campanhas oferecendo vantagens aos clientes. A NovaDAX lançou um airdrop e está distribuindo R$ 17.000 em criptomoedas depois de listar o DAI. A Binance também ofereceu cashback aos investidores que depositarem na plataforma global em reais e outra carteira de Bitcoin brasileira vai distribuir R$ 22 mil em BTC para seus usuários.

Finalmente, uma fintech também foi notícia ao oferecer empréstimos regulados pelo BC com garantia em BTC.

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