Melhor da Semana: Max Keiser decreta ‘Bitcoin ou pobreza’, denúncia contra a Binance no Brasil e o Bitcoin caindo em março

O que de melhor aconteceu nos mercados de criptomoedas e blockchain no Brasil e no mundo.

A última semana novamente foi de negociação lateral para o preço de Bitcoin. Apesar de ter passado dos US$ 50.000 algumas vezes no período, o Bitcoin parece ter estabelecido a faixa de US$ 47.000 como suporte por enquanto.

Com poucas mudanças de preço, chamou atenção a grande negociação das baleias de Bitcoin a cada queda de preços nesta semana, segurando o preço do criptoativo. Grandes investidores institucionais, como a MicroStrategy, continuam aproveitando as quedas para ir ao mercado.

Entre os grandes investidores do Bitcoin, Elon Musk voltou às manchetes ao anunciar que uma cidade no Texas voltada à SpaceX funcionará com a criptomoeda Dogecoin.

Depois de um bom mês de negociação em fevereiro, fica a expectativa para saber o que vai acontecer com a maior criptomoeda neste mês. Historicamente, março é um mês de vela negativa para o Bitcoin e outras criptomoedas.

O incansável defensor do Bitcoin Max Keiser foi o tema da matéria mais lida do Cointelegraph Brasil nesta semana. Keiser declarou nesta semana: “Compre Bitcoin ou divirta-se continuando pobre para sempre”, gerando enorme controvérsia nas redes sociais.

Enquanto o Bitcoin andou de lado, o Ethereum também se manteve na faixa entre US$ 1.400-1.600, sem grandes mudanças de preço. Outras 5 criptomoedas subiram até 125% na semana.

Quem chamou atenção foi o token da Chiliz, empresa de criptomoedas esportivas. Depois do anúncio de expansão de investimentos no mercado dos Estados Unidos, o CHZ disparou nesta semana, com uma das maiores valorizações dos últimos 7 dias e uma nova máxima histórica.

Além do Chiliz, um airdrop do NEM atraiu brasileiros, que ganharam boa parte da criptomoeda de graça.

Exchanges brasileiras denunciam a Binance

Uma semana depois do CEO da Mercado Bitcoin escrever um artigo dizendo que “empresas estrangeiras” aproveitavam a falta de regulação para oferecer produtos não aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários no Brasil, as exchanges brasileiras denunciaram a Binance, maior exchange do mundo, por sua atuação no Brasil. 

A denúncia, feita ao Banco Central, à CVM e ao Ministério Público, foi feita através da Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto).

Também no criptomercado, a startup brasileira Yubb anunciou ser a primeira do país a destinar 15% do caixa para criptomoedas, como forma de proteção econômica.

Dois bancos também apresentaram uma proposta de aquisição do controle da Universa, empresa criada para fusão da Empiricus e da gestora cripto Vitreo.

Os clientes da Mercado Bitcoin já transacionaram US$ 1,5 bilhão através do banco digital MeuBank. Eles também reclamaram nesta semana de atrasos no sistema de compensações do Banco Central, o Pix, que levou até uma semana para completar depósitos em conta corrente.

Finalmente, a Atlas Quantum segue ensaiando voltar ao mercado, oferecendo um acordo para comprar os Bitcoins dos clientes por um “preço antigo”. A pirâmide Indeal também viu os envolvidos no esquema serem presos pela Polícia Federal.

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