Melhor da Semana: Mineração de diamantes na nuvem, lançamento do ETF de ETH e ‘lucros’ com a poupança no Brasil
Principais notícias desta semana nos mercados de Bitcoin, criptomoedas e blockchain.
Esta foi mais uma semana em que o Bitcoin tentou – e fracassou – na tentativa de vencer a resistência-chave em US$ 20.000.
Desta vez, como previu o Cointelegraph, a correção poderia ser mais profunda do que na semana anterior, quando a maior criptomoeda ficou presa em uma estreita faixa entre US$ 19.000 e US$ 20.000.
Nesta sexta, a correção chegou inclusive a ceder do suporte de US$ 18.000, recuperando-se nesta faixa e deixando os traders de olhos abertos para os movimentos do fim-de-semana. As previsões seguem otimistas, mas dependem das movimentações da criptomoeda.
Como tem ocorrido nas últimas semanas, as altcoins acompanharam as correções, apesar de não terem enfrentado correções tão grandes. O Ether – que vai ganhar um ETF na Bolsa de Toronto, no Canadá – é negociado nesta sexta-feira em US$ 548 e não sofreu grandes quedas como antes, enquanto o LTC está em US$ 72 e o XRP mantém-se na faixa de US$ 0,72.
No Brasil, o dólar recuperou um patamar não registrado desde junho deste ano, com suporte em R$ 5,00. A queda trouxe o BTC para uma correção, agora pairando no suporte de R$ 90.000. Segundo um especialista da Mercado Bitcoin, a resistência a ser observada para o BTC agora é em R$ 125.000.
Mineração em nuvem – de diamantes
A notícia mais lida da semana no Cointelegraph Brasil contou a história de um empresário inglês que criou um sistema de mineração em nuvem, mas não lida com Bitcoin – e sim com diamantes. No sistema, o empresário usa um incrincado esquema com CO2, água e energia para a mineração da pedra preciosa no interior da Inglaterra.
Os “lucros” da poupança brasileira também chamaram atenção. Segundo um levantamento recente, os rendimentos de um ano da poupança no Brasil só dariam para comprar um “2 por R$ 15” na rede de fast food Burguer King.
Além disso, um especialista do Instituto de Tecnologia e Segurança do Rio de Janeiro mostrou preocupação com os crimes do “Novo Cangaço” no Brasil.
Segundo ele, a digitalização do dinheiro no país poderia evitar ações espetaculares como a que aconteceu em Criciúma (SC) no começo deste mês. O Banco Central, porém, não tem pressa para digitalizar o real.
No começo da semana, outra notícia revelou que traficantes e milicianos do Rio de Janeiro estão usando criptomoedas para ocultar o dinheiro de seus crimes.
A semana marcou também o julgamento da pirâmide de Bitcoin Unick Forex na CVM. Os envolvidos no golpe bilionário foram considerados culpados e condenados a pagar multa de R$ 12 milhões.
Em São Paulo, um rombo de R$ 800 mil descoberto no Ceasa levou a uma investigação que aponta que o dinheiro pode ter sido transformado em BTC.
A Receita Federal também mostrou que o Bitcoin não é mais a criptomoeda preferida para transações no Brasil, e sim o Tether (USDT).
Na criptoesfera brasileira, a semana foi de investimentos. O grupo de investidores por trás do Nubank investiu US$ 62 milhões para a expansão da exchange Bitso no Brasil.
Quem também investiu foi a Ame, carteira digital das Lojas Americanas e da B2W, que comprou a fintech de Open Banking em blockchain Bit Capital. A conta digital do Bradesco, a Bitz, também comprou a fintech blockchain 4ward, que também é uma conta digital.
Uma série de exchanges também trouxe novidades, com a Binance prometendo distribuição de criptomoedas, a Mercado Bitcoin listando o LINK e a NovaDAX estreando uma nova ferramenta de negociação.
O Banco Capitual, que oferece uma carteira de criptomoedas e outras moedas fiduciárias, finalmente chegou à rede de ATMs brasileira Banco24Horas, que reúne 23 mil caixas eletrônicos no país.
Finalmente, o Vasco também lançou seu token na Mercado Bitcoin, arrecadando mais de R$ 1 milhão no primeiro dia de negociações.
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