Melhor da Semana: Pirâmides financeiras abusam da fé, trader morto na Coreia do Norte e a criptomoeda brasileira ‘centralizada’
O que de melhor aconteceu nesta semana nos mercados de criptomoedas e blockchain.
O Bitcoin teve mais uma semana de testes de sua máxima histórica, sem nenhuma ruptura significativa registrada acima dos US$ 20.000.
Apesar disso, as correções da maior criptomoeda têm sido mais curtas. Se o BTC teve uma alta consistente em dois meses seguidos até corrigir para US$ 16.500 há duas semanas, a maior criptomoeda têm estabelecido suportes superiores, em US$ 18.000 e agora em cerca de US$ 19.000.
Com isso, sobra menos espaço para os traders aproveitarem as quedas, assim como as opções de venda perto da máxima histórica podem diminuir nos próximos dias. Seria a receita perfeita para a explosão de preços da moeda?
As demais grandes criptomoedas também se recuperaram na semana, apesar de correção nesta sexta-feira. O ETH passou a semana acima dos US$ 600, enquanto o Litecoin esteve acima dos US$ 90 e o Ripple na faixa dos US$ 80.
Entre as DeFi, um token sintético de alavancagem descentralizada teve 1.000% de valorização em um mês.
Também foi notícia nesta sexta que a Grayscale e outras instituições adquiriram nada menos que 7.188 BTC de baleias em 24 horas.
Além disso, um analista do banco de investimentos Morgan Stanley disse nessa sexta que o dólar – principal moeda de referência para as criptomoedas – deve ter mais desvalorização no próximo ano, o que, combinado com outros fatores, pode levar o mercado cripto “para a lua”.
Piramides abusam da fé
O texto mais lido do Cointelegraph Brasil nesta semana mostrou como as pirâmides financeiras estão usando igrejas e centros religiosos para aplicar golpes em seus fiéis. O Pastor Valdomiro, um dos mais conhecidos líderes do país, usou a própria igreja para vender uma “semente milagrosa”, em caso que o MPF apura como golpe.
O ano passa e as pirâmides seguem vivas no Brasil e no mundo. Um golpe com criptomoedas está sendo também investigado pelo Ministério Público do Acre, enquanto ex-líderes da Telexfree surgiram promovendo uma fraude na Ilha da Madeira, em Portugal.
A gigante brasileira de cosméticos Natura também foi alvo de polêmica na semana, sob acusações nas redes sociais de favorecimento na compra da startup de delivery de cosméticos Singu.
A exchange Stratum também viu as reclamações de clientes em saques dispararem nos últimos meses.
A Polícia Federal também foi às manchetes do CT, mas pelo nado negativo. Um documento mostrou que a PF demonstra desconhecimento ao alegar que uso de criptografia seria um “pretexto para crimes”.
Nesta semana também foi notícia a ação da China para dominar a mineração de Bitcoin no Paraguai. Na Coreia do Norte, um trader foi executado na escalada de repressão às transações estrangeiras.
No Brasil, traders esconderam criptomoedas “de graça” em mais de 100 cidades do Brasil, em apenas uma das 5 formas reveladas pelo Cointelegraph Brasil para conseguir moedas digitais sem custos no país.
Uma criptomoeda brasileira que foi criada sob princípios de centralização têm ganhado mais casos de uso.
O Vasco da Gama, parceiro da Mercado Bitcoin na tokenização dos contratos dos jogadores formados no clube, comemorou a parceria dizendo que descobriu o “pote de ouro do futebol e ele está nas criptomoedas”.
Com 114% de valorização, os fundos com exposição em Bitcoin tornaram-se ‘campeões’ de rentabilidade do mercado financeiro no Brasil.
Finalmente, a semana também marcou o fim da queda de braço entre bancos e fintechs pelo adiamento da primeira fase do Open Banking, que acabou ficando para fevereiro de 2021.