Melhor da Semana: A maior transação de Bitcoin, R$ 100 milhões nos fundos cripto brasileiros e as pirâmides de BTC de ontem e hoje

O que de melhor aconteceu nesta semana nos mercados de criptomoedas e blockchain, no Brasil e no mundo.

Esta foi mais uma semana de continuação para o rali do Bitcoin, que anotou uma nova máxima em 2020 ao bater nos US$ 13.800 na quarta-feira.

A maior criptomoeda mantém uma alta consistente desde o começo de outubro, e já vem em alta há quatro semanas.

No Brasil, o dólar voltou a disparar e a alta do Bitcoin tem feito com que a moeda anote novas máximas históricas a cada dia. Nesta sexta-feira, chegamos aos R$ 78.736, novo recorde da moeda no país segundo o Cointelegraph Markets.

Com o BTC em alta, a notícia mais lida do Cointelegraph nesta semana foi uma transação impressionante de 88.857 Bitcoins avaliados em US$ 1,14 bilhão – a maior transação em dólar da história das criptomoedas.

O otimismo do Bitcoin, porém, não tem conseguido levar as altcoins a uma nova altseason. Apesar do recorde anual ter puxado uma alta em todo o mercado cripto, as maiores moedas como o Ether, o Litecoin e o XRP seguem presos em uma faixa de negociação, assim como os mercados DeFi, que ainda não estão recuperados da correção de setembro.

Fundos de Bitcoin batem recorde

Outra grande notícia da semana é a chegada dos fundos de criptomoedas brasileiros, que atuam com regulação das autarquias e podem ser oferecidos para o investidor comum e para investidores profissionais, aos R$ 100 milhões em ativos sob gestão. O Cointelegraph Brasil já havia noticiado que os fundos estão entre os melhores desempenhos no ano.

Além disso, outra boa notícia para o mercado cripto foi a primeira listagem de um token brasileiro em uma exchange descentralizada. Uma stablecoin brasileira também ganhou as manchetes ao oferecer renda passiva a partir dos saldos em exchanges.

Nos mercados tradicionais, o dólar e o péssimo momento da economia brasileira seguem fazendo o real derreter. Com isso, o Brasil registrou nesta semana um volume de remessas de dólares que bateu todos os recordes anteriores.

Além disso, a expectativa para o Pix segue viva no Brasil e as autoridades estão preocupadas com novos métodos de lavagem de dinheiro. A Polícia Federal estuda uso de ferramenta para rastrear operações com criptomoedas.

Com a chegada do Pix, empresas de tecnologia estão de olho no sistema de transações instantâneas – e o WhatsApp Pay pode chegar já em novembro.

O Ministro da Economia, Paulo Guedes, teve um dia de fúria em uma sessão na Câmara dos Deputados. No mesmo dia, Guedes defendeu a “despolitização” do real, chamou a Federação dos Bancos do Brasil de centro de lobby, disse que a recém-lançada nota de R$ 200 “vai acabar” e que a “Nova CPMF” está morta. A reação dos mercados – e dos bancos – não foi nada boa.

Pirâmides novas e antigas

Infelizmente, o mercado de criptomoedas ainda vê pirâmides do passado e do presente virarem notícia no país. Outra notícia entre as mais lidas da semana envolve a empresa Meu Pé de Bitcoin, um site de “investimentos” cripto que oferece 10% de lucro – mas não paga seus clientes.

Além dele, outra empresa que deixou prejuízo bilionário voltou às manchetes: a Atlas Quantum. Apesar de desaparecer com quase R$ 1 bilhão em ativos de seus clientes, a Atlas segue alimentando esperanças em pleno 2020.

Finalmente, policiais foram presos por envolvimento no sequestro de uma família de um líder de outra pirâmide financeira.

LEIA MAIS

Você pode gostar...