Melhor da Semana: Bradesco fecha 1.100 agências, megainvestigação contra pirâmides e Bitcoin rumo aos US$ 20 mil

O que de melhor aconteceu nos mercados cripto e blockchain do Brasil e do mundo.

O mercado de criptomoedas assistiu a mais uma semana do intenso rali do Bitcoin, que nesta sexta-feira chegou a testar a resistência de US$ 16.000, a última antes da máxima de US$ 20.000 de 2017.

Apesar de não ter rompido este nível, a disparada do Bitcoin trouxe os mercados de altcoin para uma forte alta, com o Ether, segunda maior moeda, batendo novamente nos US$ 456.

No Brasil, a alta histórica do dólar levou o BTC perto de R$ 90.000, mas as notícias das eleições dos Estados Unidos, com provável vitória de Joe Biden, trouxeram a queda do dólar e a moeda corrigiu, apesar de ainda estar acima dos R$ 80.000.

Com a resistência de US$ 16.000 à frente, os especialistas esperam que o BTC se consolide alguns dias antes de enfrentar novamente essa faixa. Se vencer e transformar o nível em suporte, a corrida para os US$ 20 mil estará livre.

Bradesco fecha 1.100 agências

A notícia mais lida da semana no Cointelegraph Brasil tem a ver com a revolução digital no Brasil e seu impacto nos bancos. Citando “reestruturação”, o banco Bradesco anunciou que vai fechar 1.100 agências até o fim do ano.

Com a chegada do Pix, que começou a entrar no ar nesta semana de forma restrita, o mercado deve mudar radicalmente. Mesmo investimentos “seguros” como a poupança já são vistos com desconfiança e uma das notícias de destaque também explicava a grande diferença entre o investimento na poupança e os lucros para quem decidiu se proteger investindo no Bitcoin.

O investimento em imóveis, que até poucos anos vivia uma bolha oferecendo lucros vultuosos, agora também está em xeque entre a população.

A semana foi de sustos no governo brasileiro, que sofreu com um imenso ciberataque que afetou vários órgãos, entre eles o Superior Tribunal de Justiça. Os hackers deram entrevista nesta sexta-feira, ameaçando novos ataques e com a possibilidade de revelar dados pessoais do presidente Jair Bolsonaro.

Em uma das grandes notícias da semana na criptoesfera, o Club de Regatas Vasco da Gama, um dos maiores times de futebol do Brasil, anunciou parceria com a exchange Mercado Bitcoin.

Somente no último mês, os brasileiros negociaram US$ 7 bilhões em criptomoedas.

Um dos pioneiros do Bitcoin no Brasil, Daniel Fraga, também reapareceu no mercado depois de três anos.

Pirâmides na mira das autoridades

As pirâmides de Bitcoin seguem na mira das autoridades ao redor do mundo. Uma megaoperação foi deflagrada nesta semana por autoridades de diversos países e chegou a intimar diversas exchanges no Brasil.

Uma das maiores pirâmides do país era a Indeal, que atuava no Rio Grande do Sul. Nesta semana o FBI conseguiu bloquear US$ 24 milhões em criptomoedas de um dos comandantes do esquema milionário.

Entre as novas suspeitas de pirâmide, a Meu Pé de Bitcoin segue atraindo uma chuva de críticas. Nesta sexta, a empresa garantiu que “não trabalha com investimentos”.

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