Melhor da Semana: Bitcoin a US$ 23.000, app dá criptomoedas de graça e os novos negócios do ‘bruxo’ Ronaldinho Gaúcho

Tudo que aconteceu de mais importante nesta semana nos mercados de criptomoedas e blockchain no Brasil e no mundo.

Três anos depois, o Bitcoin anotou um novo preço recorde nesta semana, e novamente em dezembro. Segundo dados do Cointelegraph Markets, a maior criptomoeda bateu nos US$ 23.511 na última quinta-feira, depois de romper os US$ 20.000 um dia antes.

No Brasil e em diversas partes do mundo, novas máximas foram também anotadas contra as moedas nacionais. A máxima brasileira, com o dólar sendo negociado em uma média de R$ 5,10 nesta semana, foi de R$ 118.523. também no pico de quinta.

A Mercado Bitcoin anotou o nível de R$ 125.000 como provável barreira de vendas para a moeda no país.

Além do BTC, as outras principais criptomoedas acompanharam o movimento de alta. O Ether subiu até um pico de US$ 672 e o XRP bateu nos US$ 0,64. A criptomoeda da Ripple, porém, corrigiu e parece novamente presa no nível de US$ 0,50-0,57.

Apesar das semelhanças com dezembro de 2017, o rali atual parece mais consistente e maduro. Impulsionado pela pressão de compra de grandes investidores institucionais, o Bitcoin rompeu sua correlação com outros ativos em 2020 e subiu em plena pandemia. A alta do ano até aqui é de mais de 200%.

Criptomoedas por geolocalização

A matéria mais lida do Cointelegraph Brasil na semana falou sobre o aplicativo WeNano, que já é sucesso em outros países do mundo e agora tem atraído interesse ao distribuir criptomoedas em mais de cem cidades brasileiras por geolocalização.

Teve também a notícia do homem que “encontrou” uma nota de R$ 2 com o símbolo do Bitcoin e um QR Code.

Outro trader contou sua história, dizendo que entrou com 81 Bitcoins na brasileira NoxBitcoin e terminou com 167 BTC usando alavancagem.

O banco digital da exchange Mercado Bitcoin, o MeuBank, anunciou que registrou R$ 500 milhões em transações e vai pedir registro ao Banco Central para tornar-se uma instituição de pagamentos.

O Brasil já é um dos maiores países do criptomercado global. A Chainalysis colocou o Brasil no 13º lugar em adoção de criptomoedas no mundo

Os mercados tradicionais também chamaram atenção com a bolsa norte-americana CME lançando ‘futuros de água’, com o banco Itaú já entrando na negociação no Brasil.

Quem ressurgiu também foi o craque Ronaldinho Gaúcho, que passou boa parte de 2020 preso no Paraguai por falsidade ideológica. De volta ao país, Ronaldinho anunciou que está investindo em uma empresa de música e de bebidas alcoólicas.

Outro matemático revelou que usou princípios de álgebra para fazer um “trade” na loteria e ganhar US$ 26 milhões.

O Banco Central também definiu a empresa de inteligência de dados Quod para combater as fraudes no Pix. 

Já o Banco Inter foi notícia por outros motivos: o banco foi condenado em um caso envolvendo uma pirâmide financeira.

Uma série de canais do YouTube brasileiros foram invadidos nesta semana por hackers promovendo fraudes cripto.

E falando em pirâmides, houve novidades nos casos da Atlas Quantum e da Unick Forex. O líder da Unick Forex, Leidimar Lopes, pode passar o fim do ano vestindo uma tornozeleira eletrônica.

Finalmente, a Atlas Quantum não tem apresentado defesas em casos contra a empresa na Justiça e tem sido condenada à revelia.

LEIA MAIS

Você pode gostar...