Bernstein diz que Bitcoin chegará a R$ 1,1 milhão ainda neste ciclo

A Bernstein, famosa empresa de pesquisa e corretagem de Wall Street, publicou um documento de 160 páginas explicando porque o Bitcoin deverá chegar a R$ 1,1 milhão (US$ 200.000) ainda neste ciclo, ou seja, antes do final de 2025.

Embora tal documento não seja público, alguns insiders revelaram trechos que mostram a visão dos analistas. Boa parte do texto está voltada para mineradoras, bem como para novos fabricantes de ASICs.

Em outra análise, a empresa afirmou que o Bitcoin poderá chegar a US$ 90.000 nas próximas semanas caso Donald Trump vença as eleições presidenciais americanas.

Bernstein acredita que Bitcoin triplicará seu preço neste ciclo

O Bitcoin ensaiou uma alta nesta semana ao ultrapassar os US$ 69.000, mas recuou para os US$ 66.000 logo na sequência. Para a Bernstein, é apenas questão de tempo até que esse preço seja multiplicado por três.

Na verdade, a previsão de que o Bitcoin atingirá US$ 200.000 (R$ 1,1 milhão) em 2025 é “conservativa”, segundo as palavras dos próprios analistas.

Um dos pontos destacados é a crescente dívida americana e sua inflação. Em outras palavras, governos tem a missão de desvalorizar seu dinheiro e tomar empréstimos de gerações futuras, o que por si só explica a demanda por ativos escassos.

Embora ouro e prata cumpram essa função há décadas, a empresa destaca que hoje o Bitcoin é uma opção ainda melhor.

“Se você é um cético em relação ao Bitcoin… talvez, um ativo digital com oferta limitada e que serve como ‘reserva de valor’ não seja algo tão ruim em um mundo onde a dívida dos EUA atinge novos recordes (US$ 35 trilhões agora) e as ameaças de inflação ainda pairam. Se você gosta de ouro, deveria gostar ainda mais do bitcoin.”

A frase acima foi reproduzida pelo The Block, que também revelou que a Bernstein está otimista em relação às mineradoras de Bitcoin, principalmente por elas também estarem explorando o setor de Inteligência Artificial.

Nas redes sociais é possível encontrar mais trechos do chamado “Bitcoin Blackbook” da Bernstein. Como exemplo, Matthew Sigel, Head de pesquisa de ativos digitais da VanEck, compartilhou algumas imagens dessas análises.

Diversas mineradoras de Bitcoin estão expandindo suas operações para atender demanda do setor de inteligência artificial. Fonte: Matthew Sigel/Bernstein/Reprodução.
Diversas mineradoras de Bitcoin estão expandindo suas operações para atender demanda do setor de inteligência artificial. Fonte: Matthew Sigel/Bernstein/Reprodução.

Independente disso, a mineração continua em alta, o que pode ser visto pelo recorde no hashrate atingido nesta semana. Portanto, a Bernstein destaca que novos fabricantes de ASICs, usadas na mineração, estão aparecendo no mercado para competir com nomes já consagrados.

Dentre os novos aparecem a Sealminer, da Bitdeer de Jihan Wu (co-fundador da Bitmain), Auradine, que possui investimentos da mineradora MARA, e também a Block, de Jack Dorsey.

Por fim, o mercado parece muito animado com o Bitcoin. No entanto, a criptomoeda enfrenta uma grande resistência para romper sua antiga máxima histórica de US$ 73.750. Algo que explica essa pressão é que 95% dos investidores estão no lucro e podem estar vendendo suas moedas.

Fonte: Bernstein diz que Bitcoin chegará a R$ 1,1 milhão ainda neste ciclo

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