Bancos buscam blockchain por competitividade com operadores digitais, revela pesquisa da Juniper
Para acompanhar a rápida evolução dos serviços financeiros, os bancos tradicionais buscam equilíbrio através de medidas corretivas suportadas por plataformas blockchain
As transações B2B processadas por operadores digitais chegarão a US$ 14 trilhões até 2023, acima dos US$ 6,7 trilhões observados em 2018, com novos operadores oferecendo serviços mais rápido e baratos, segundo dados da Juniper Research relevados nesta quarta-feira, 1 de maio.
Segundo a pesquisa ‘B2B Money Transfer – Domestic & Cross-Border Market Opportunities 2019-2023’, para acompanhar a rápida evolução dos serviços financeiros, os bancos tradicionais buscam equilíbrio através de medidas corretivas suportadas por plataformas blockchain. O comunicado da Juniper afirma:
“Os bancos tradicionais estão, por sua vez, buscando restabelecer o equilíbrio através de medidas corretivas, como a implementação do GPI do SWIFT um novo padrão para pagamentos transfronteiriços.”
Em janeiro, a grande rede de pagamentos bancários globais SWIFT anunciou o lançamento de uma prova de conceito (PoC), GPI Link, que permitirá que a empresa de software blockchain R3 se conectar à rede Global Payments Innovation (GPI) da SWIFT.
A Juniper também afirmou que, em médio prazo, medidas como GPI Link, reduzirão ineficiências sistêmicas e melhorarão a transparência usando plataformas blockchain para iniciar e concluir transações. O relatório afirma ainda que:
“Os bancos estão cada vez mais propensos a introduzir moedas digitais equivalentes em valor em moedas fiat para acelerar os processos.”
Em entrevista recente ao Cointelegraph, o CTO de blockchain da IBM, Carlos Duarte, afirmou que a stablecoin do Bradesco aguarda regulamentação dos órgãos competentes. O token do banco brasileiro será baseado na rede World Wire, da IBM.