CTO do Bank of America, Catherine Bessant: ‘sou particularmente cética sobre Blockchain’
Catherine Bessant defendeu o estoque recorde de patentes do banco, argumentando que era necessário, no entanto, estar preparado para a mudança.
Uma executiva sênior do Bank of America (BoA) não está otimista com a blockchain apesar do banco possuir mais patentes que todas as outras empresas financeiras, como a CNBC noticiou em 26 de março.
Falando à publicação em entrevista, a diretora de tecnologia Catherine Bessant disse que apesar da posição oficial do banco sobre a tecnologia ser concretamente otimista, sua visão pessoal é bem diferente.
“Eu tenho a mente aberta”, ela disse. “No meu placar privato, dentro do armário, eu sou pessimista”.
O BoA atualmente possui mais de 80 patentes de blockchain, batendo os números das grandes empresas financeiras do Big Four e outras entidades de Wall Street.
Discutindo a intenção por trás das atividades do banco, Bessant repetiu as palavras de alguns anos atrás, argumentando que era importante estar preparada para se o blockchain romper a barreira para o mainstream.
Na sua forma atual, porém, há poucos motivos pra acreditar.
“Eu não vi nenhum [caso de uso] que pelo o menos vá além de um indivíduo ou de um pequeno conjunto de transações,” Bessant continuou, antes de completar:
“Todas as grandes empresas de tecnologia virão e começarão a dizer blockchain, blockchain, blockchain. Eu digo, ‘me mostre um caso de uso. Se você me trouxer um caso de uso eu vou experimentar.’”
A perspectiva perspectiva colocaria o BoA em desacordo com a posição do JPMorgan, que notadamente revelou o JPM Coin neste mês, um token baseado em blockchain que diz que, finalmente, terá uma série de desenvolvimentos baseadas em transações.
Para Bessant, porém, o projeto precisa passar pelo teste do tempo para ganhar credibilidade.
“Estarei curiosa para ver qual é o real volume de uso do JPM Coin em um ano”, ela disse.
Como o Cointelegraph publicou, o sentimento geral sobre blockchain foi vacilante durante o último ano, com fontes perguntando se o seu potencial corresponde ao hype considerável que a tecnologia recebeu anteriormente.