Banco Santander anuncia bolsa de estudos para brasileiros em programa que aborda blockchain e transformação digital

Banco Santander anuncia programa de bolsas de estudos que beneficiará brasileiros com formação em ‘transformação digital’ incluindo blockchain

O banco Santander, uma das principais instituições financeiras do mundo, anunciou em 15 de janeiro, que abriu uma chamada para estudantes brasileiros (e de outras partes da América Latina) para o programa “MIT Leading Digital Transformation” que concederá cerca de 2.500 bolsas de estudo para formação em ‘tecnologias disruptivas’ incluindo blockchain.

“Serão 2.500 bolsas de estudo para um programa de cinco semanas no ‘Santander – MIT Professional Education Leading Digital Transformation’, no qual os selecionados receberão uma introdução completa às tecnologias de ponta nos campos de inteligência artificial (IA), blockchain, computação em nuvem, segurança cibernética e Internet das Coisas (IoT). Eles também trabalharão para aperfeiçoar as habilidades interpessoais necessárias para implementar essas tecnologias”, destacou o Santander.

Podem concorrer a bolsa estudantes da Alemanha, Argentina , Brasil, Chile, Colômbia , EUA , Espanha , México , Peru, Polônia, Portugal, Porto e Porto. Rico, Reino Unido e Uruguai. Os selecionados, após a conclusão do programa, também podem ser contratados pelo Santander.

Após a primeira fase, dos 2.500 selecionados que participarem do programa, o Santander escolherá 300 pessoas para a próxima fase do projeto no qual haverá uma formação ‘complementar’ sobre os temas abordados visando prepará-los para o possível ingresso no banco.

“Além disso, os bolsistas poderão ingressar no processo de seleção de estágios ou empregos profissionais no Banco Santander, com a possibilidade de se tornarem membros de sua equipe.

Ainda segundo o Santander a metodologia do programa é baseada na resolução de problemas complexos com o objetivo de adquirir a capacidade de aprender ao longo da vida. Para isso, busca criar impacto por meio de práticas profissionais nas quais o participante teram que trabalhar em colaboração. 

“No final esperamos que os participantes entendam melhor seus pontos fortes de liderança e possam tirar proveito desses pontos fortes para promover a criatividade e a inovação; sejam capazes de desenvolver uma visão que inspire e motive equipes culturalmente diversas e entendam a natureza e o impacto da IA, blockchain, computação em nuvem, segurança cibernética e IoT”, finaliza o banco.

Como noticiou o Cointelegraph, o Santander e alguns dos principais bancos do país, como Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, J.P. Morgan, Original e Sicoob podem, em breve, usar uma rede em blockchain para o compartilhamento de procurações e poderes de clientes.

A proposta vem sendo desenvolvida pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) junto com a Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP) e deve usar o Hyperledger Fabric, assim como o Device ID, aplicação também lançada pelas instituições em 2019 e que usa a tecnologia da qual a IBM é uma das maiores propagadoras.

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