Banco privado se abre às criptomoedas na Suíça; No Brasil, casos vão à Justiça
O banco suíço de gestão de ativos Maerki Baumann, de Zurique, vai fornecer contas às exchanges de criptomoedas no país. De acordo com a publicação do International Investment, este é o segundo banco da Suíça a tomar a decisão — o primeiro foi o Falcon Private Bank —, o que facilita ainda mais a vida dos investidores do setor.
Um dos maiores motivos que faz maioria dos bancos suíços se distanciar do setor de criptomoedas é que eles se recusam a aceitar o dinheiro oriundo de trocas cripto/fiat. Porém, essas duas instituições não viram problemas em abrir as contas e vão na contramão das demais.
Não receber dinheiro parece um motivo óbvio para a não-abertura de contas, mas é que por trás dessa recusa, os bancos têm dúvidas se os valores são ou não frutos de crime de lavagem.
O novo parceiro das criptomoedas, segundo o site de notícias, não prevê investimentos diretos em criptomoedas, mas disse que está preparado para fornecer o serviço caso seja necessário.
“O Maerki Baumann acompanha o novo mercado de perto. Nós vemos as criptomoedas como uma alternativa de investimento”, disse o banco em um comunicado.
Mesmo com a declaração, a instituição ainda não vê criptoeconomia com tanta clareza e desaconselha investimentos maiores e a longo prazo devido à volatilidade do mercado e incertezas no sentido de regulamentação, observou o International Investment.
O primeiro banco a abrir as portas para o setor na Suíça foi o Falcon Private Bank, que anunciou há um ano que estava disposto a gerenciar contas do novo mercado em parceria com o Bitcoin Suisse AG.
Antes, o banco já tinha anunciado sua aprovação pela Autoridade Supervisora do Mercado Financeiro Suíço (FINMA) para que seus clientes pudessem comprar criptoativos com seus fundos em conta.
Dados de 2017 mostraram que naquela época o banco já gerenciava cerca de 14 bilhões de francos suíços em ativos de clientes em todo o mundo.
A suíça foi um dos primeiros países a se mobilizar a favor do mercado de criptomoedas e da tecnologia blockchain e é vista por muitos como um futuro ‘criptocentro’ por causa da ambiguidade das leis de segurança, o que gera muito mais intercâmbios.
A decisão do Maerki Baumann pode ajudar a conter a saída de empresas e investidores da Suíça, visto que muitos procuraram por Malta e Liechtenstein depois que alguns estabelecimentos de troca foram encerrados.
No Brasil
As exchanges brasileiras têm enfrentado muitos problemas com serviços bancários e isso virou uma série de batalhas na justiça.
A 3ª Turma do STJ vai julgar o caso que envolve o Mercado Bitcoin e o Itaú, mas a decisão tomada deve afetar o mercado cripto como um todo.
Este é um dos casos mais demorados e está pendente no judiciário desde 2015. Na ocasião, a empresa foi notificada pelo banco de que sua conta seria encerrada em 30 dias, sob o motivo de desinteresse comercial de sua manutenção.
Para reforçar na batalha contra as instituições financeiras, como acompanhou de perto o Portal do Bitcoin, este ano foram criadas duas associações brasileiras de criptomoedas, a Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto) e a Associação Brasileira de Criptomoedas e Blockchain (ABCB).
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