Itaú e BTG Pactual se unem a Hashdex e anunciam o primeiro ETF de Bitcoin do Brasil com aprovação da CVM e listado na B3
Grandes bancos entram na briga pelo mercado de Bitcoin no Brasil e vão oferecer ETF aprovado pela CVM
Dois dos principais bancos do Brasil, Itaú e BTG Pactual, devem oferecer ainda este mês um produto de investimento baseado em Bitcoin e criptomoedas para seus clientes.
As duas instituições se uniram à gestora Hashdex e vão oferecer o primeiro ETF de Bitcoin do Brasil, aprovado pela Comissão de Valores Mobiliários, CVM e que também será negociado na B3.
Segundo o Brazil Journal, BTG Pactual, Itaú e Genial serão os coordenadores da oferta, e o roadshow vai começar nos próximos dias com investidores institucionais.
Com o nome de Hashdex Nasdaq Crypto Index ele será o primeiro produto baseado em criptomoedas a ser ligada na Bolsa de Valores do Brasil, a B3 e será negociado com o ticker HASH11.
Ele vai replicar o Nasdaq Crypto Index (NCI), um índice desenvolvido em conjunto pela Nasdaq e pela Hashdex. O NCI é composto por seis criptomoedas: Bitcoin, Ethereum, Stellar, Litecoin, Bitcoin Cash e Chainlink — e é rebalanceado trimestralmente.
Ainda não há informações de como os bancos, Itaú e BTG, vão disponibilizar o fundo para seus clientes.
Marcelo Flora, Head do BTG Pactual Digital já havia dado um spoiler da listagem em sua conta no Linkedin onde comentou que os clientes do banco teriam a oportunidade de investir em Bitcoin
“Os clientes terão a chance real de investir em Bitcoin de forma simples, segura e prática com o apoio do BTG Pactual que será o primeiro banco do Brasil a oferecer um fundo de criptomoeda para o varejo”, disse.
A custódia dos ativos da Hashdex é feita em empresas como BitGo, Coinbase, Fidelity e Gemini, todas sediadas e reguladas nos EUA. Já as negociações dos ativos, realizadas nos rebalanceamentos do fundo de índice, podem ser feitas, além da Coinbase e da Gemini, também nas exchanges BitStamp, itBit e Kraken.
Hashdex
Recentemente a Hashdex anunciou a mudança de nome de três fundos do portfólio da gestora aprovados, as alterações, realizadas após assembleia com os cotistas, foram promovidas porque os produtos da casa passam a seguir agora o Nasdaq Crypto Index (NCI).
A mudança contempla somente a família de três fundos passivos da Hashdex, que têm como objetivo entregar aos investidores exposição à cesta de ativos do NCI em diferentes níveis (20%, 40% e 100%), de acordo com os limites definidos pela regulação.
Com a alteração, o Hashdex Criptoativos Discovery FIC FIM, que tem 20% de exposição a criptoativos, passa a se chamar Hashdex 20 Nasdaq Crypto Index FIC FIM; o Hashdex Criptoativos Explorer FIC FIM, que tem 40% do patrimônio alocado em criptomoedas, agora é classificado como Hashdex 40 Nasdaq Crypto Index FIC FIM; e o Voyager, com 100% de exposição a cripto, muda para Hashdex 100 Nasdaq Crypto Index FIC FIM IE.
Nos produtos da família NCI, além da exposição aos preços dos criptoativos em dólares, a parcela alocada nos mesmos possui exposição à variação cambial. Nos fundos que investem 20% e 40% nos ativos que compõem a cesta do NCI, a parte não alocada em criptoativos é aplicada no Brasil, em produtos líquidos e de baixo risco, atrelados ao CDI.
“A alteração foi feita para adequar os fundos a esse novo momento da Hashdex e também do mercado de cripto, que, com o lançamento do primeiro ETF do setor – atrelado ao índice que colocamos no ar em conjunto com a Nasdaq –, tem entregado para o investidor produtos cada vez mais regulados, com alta rentabilidade e segurança”, explica Roberta Antunes, Chief of Growth da Hashdex.
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