Banco da China amplia sua investigação regulatória para airdrops de cripto

No dia 2 de novembro, foi publicado o relatório de estabilidade financeira de 2018 do People’s Bank of China (PBoC), nele foi revelado que o banco ampliou seu escrutínio para incluir airdrops de token, o que o banco caracterizou como uma ICO disfarçada.

O relatório frisa a posição estritamente anti-ICO e cripto do banco, definindo ICO’s como arrecadação de fundos ilegal e apontando para os riscos generalizados de fraude financeira e esquemas de pirâmide.

É alertado no relatório, que os chamados “airdrops” estão evitando a regulamentação em torno do modelo público de venda de tokens emitindo ativos gratuitos para os investidores. De acordo com o relatório, os airdrops destinam uma reserva simbólica e, em seguida, capitalizam a especulação no mercado para inflar o valor dos ativos e gerar seus próprios lucros.

O banco alerta que apesar das fortes tentativas de reprimir a emissão de tokens no país, o número dessas iniciativas tem aumentado, e pede detecção precoce e vigilância redobrada dos reguladores, mencionando à necessidade de cooperação internacional para proteger os investidores.

O restante do documento enfatiza as preocupações sobre as empresas de cripto se mudarem para outros países e usarem “agentes” estrangeiros para investir em nome dos clientes domésticos na China. No relatório, também são citado documentos fraudulentos e projetos de investimento cripto disfarçados de inovação blockchain, além de alertar sobre a suspeita de manipulação de mercado e violação de sistemas de combate à lavagem de dinheiro no setor cripto.

Segundo o banco, em de julho de 2017, 65 ICOs foram concluídas na China, e dessas apenas 5 foram lançadas antes de 2017. Durante esse período, o número total de participantes em ICOs ultrapassou 105.000, com o financiamento acumulado atingindo cerca de 2,6 bilhões de yuans cerca de 375,4 milhões de dólares. Representando 20% do financiamento de ICO’s globalmente.

Além dessas questões, o relatório fornece uma histórica visão geral das intervenções do PBoC até o momento. Incluindo o “Aviso sobre Precauções Contra os Riscos da Bitcoin” de 2013 e a notória proibição à ICO’s de setembro de 2017, que criminalizou o modelo completamente.

Mesmo que os reguladores do país continuem com a postura anti-ICO e negociação, a detenção de criptomoedas não é ilegal na China. Em um caso recente, um órgão de arbitragem na cidade de Shenzhen protegeu Bitcoin como propriedade.

 

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