Banco Central do Brasil quer integrar Pix, Drex e Open Finance com inteligência artificial
O presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, confirmou em uma apresentação nos últimos dias que quer integrar o Pix, Drex, Open Finance e a Internacionalização da moeda com dois novos blocos de inovação: inteligência artificial e monetização de dados.
Atualmente, o Pix, Drex, Open Finance e a Internacionalização da moeda compoem os quatro blocos fundamentais da agenda de inovação. Contudo, para o futuro os planos envolvem ainda mais ferramentas.
Assim, o BCB tem como objetivo criar uma solução inovadora para que os brasileiros tenham acesso a seu dinheiro, investimentos, entre outras informações. Ao que tudo indica, o banco central já iniciou as pesquisas com IA, por meio de um novo centro inaugurado no dia 30 de agosto de 2024.
Em palestra, Roberto Campos Neto confirma que inteligência artificial e monetização de dados devem se integrar ao Pix, Drex e Open Finance no futuro
Na tarde do dia 30 de agosto de 2024, Roberto Campos Neto conduziu uma palestra no Conexão 50 – Encontro de Líderes de Franchising, promovido pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), em São Paulo.
Na ocasião, ele falou sobre a inflação no Brasil, dados de política monetária e sobre a agenda de inovação do BCB. Assim, ele destacou que a agenda tem um roteiro integrado atualmente, com o Pix, Drex, Internacionalização da moeda e Open Finance sendo os blocos fundamentais.
Mas para o futuro, dois blocos adicionais devem chegar, com a inteligência artificial e monetização de dados.
Como os planos seguem para o futuro, o banco central ainda não divulgou uma data para as integrações. Contudo, um novo centro de excelência em IA indica que os trabalhos já começaram.
Centro de Excelência em inteligência artificial do Banco Central do Brasil inaugurado em 30 de agosto de 2024
O banco central instituiu o Centro de Excelência de Ciência de Dados e Inteligência Artificial (CdE IA) com o propósito de fomentar a evolução e a aplicação da ciência de dados e da inteligência artificial (IA) dentro da instituição. O CdE IA terá uma função consultiva e propositiva, sendo uma comunidade de práticas formada por especialistas, sob a coordenação do Departamento de Tecnologia da Informação do BC (Deinf).
Tal iniciativa está em consonância com o objetivo estratégico de aprimorar o BC por meio de inovações, tecnologia, uso eficiente de recursos, e alinhamento às melhores práticas internacionais. Além disso, também se alinha ao Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação 2020-2025 da instituição, que estabeleceu a meta de “Aprimorar a capacidade analítica e preditiva do BC”.
“Nosso intuito é aumentar a eficiência e a produtividade nos processos de negócio do BC utilizando ferramentas inovadoras, especialmente com o emprego de inteligência artificial, de forma segura e governada“, afirma Haroldo Cruz, Chefe do Departamento de Tecnologia da Informação do BC.
O CdE IA tem a responsabilidade de sugerir diretrizes de governança ao BC para o desenvolvimento e uso seguros e éticos de serviços de software que empregam ciência de dados e IA, bem como de propor requisitos para produtos e serviços de IA generativa destinados ao BC. Além disso, o CdE IA deve sugerir um programa permanente com ações de capacitação em ciência de dados e IA.
Conforme Eduardo Weller, Chefe-Adjunto do Deinf, todas as áreas do BC estarão representadas no CdE IA por servidores com perfis técnicos, que executarão tarefas relacionadas aos objetivos do centro.
Fonte: Banco Central do Brasil quer integrar Pix, Drex e Open Finance com inteligência artificial
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