Banco Central do Brasil comprou blockchain por um milhão de reais

O Banco Central do Brasil comprou uma blockchain Quorum por mais que um milhão de reais. O sistema havia começado a ser desenvolvido em 2017 e foi lançado no começo de abril último, chamado PIER.

Tal blockchain, a Quorum, pertence ao JPMorgan, um dos maiores bancos do mundo e que desenvolve sua própria rede privada. O Quorum é baseada na Ethereum, entretanto, é aplicada apenas para empresas privadas. Seu projeto também é de código aberto.

A confirmação do valor veio de uma assessora de imprensa do Banco Central do Brasil, que afirmou que o custo exato foi de U$ 252 700. Essa informação foi compartilhada pelo Coindesk.

Blockchain do Banco Central do Brasil foi comprada pela bagatela de R$ 1300000

Cabe o destaque que o Brasil encara uma crise de gastos com o novo coronavírus e o medo de inflação, mesmo com o resultado otimista de março, voltou ao radar. O governo enviou um auxílio emergencial de R$ 600 para alguns brasileiros, mostrando que uma das moedas que mais perde valor no mundo em 2020 foi alimentada com mais dinheiro no mercado.

O sistema adquirido é o PIER, pensado para ser uma central de dados unificados de informações financeiras. Além disso, o PIER integra informações do BC com a Comissão de Valores (CVM), Previdência (INSS) e Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). Antigamente o processo usava os correios.

Se o sistema milionário, comprado de um banco dos EUA, trará lucro, por hora não passa de uma aposta. A assessoria de imprensa do Banco Central do Brasil, Ivone Portes, afirmou ao Coindesk que “espera que o investimento no PIER seja recompensado“.

Banco Central EBF
Banco Central Imagem: EBF

De acordo com o Coindesk, a solução PIER também utiliza alguns mecanismos de cloud da Microsoft Azure. A confirmação partiu do bnamericas, que afirmou ainda que a solução será de uso obrigatório pelas instituições federais.

A reportagem do Livecoins entrou em contato com a assessora que até o fechamento desta não havia respondido. Foi questionado se o Banco Central cogitou usar o Ethereum diretamente ou até desenvolver uma solução própria, talvez até mais barata e segura, antes de comprar uma ferramenta estrangeira por um valor alto.

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