B3 deverá listar ETF cripto quantitativo gerenciado com ajuda da inteligência artificial

Novo índice está em fase de aprovação pela CVM e deverá ser lançado até março em parceria com a Bolsa de Miami, já o ETF poderá ser listado no segundo trimestre.

A Bolsa de Valores do Brasil, B3, poderá ganhar no segundo semestre o primeiro fundo negociado em bolsa (ETF, na sigla em inglês) de criptomoedas quantitativo, que é uma estratégia que utiliza a gestão por algoritmos por meio da computação. A proposta do índice de criptomoedas quantitativo foi apresentado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pela gestora brasileira iVi Technologies, com sede em Belo Horizonte (MG), em parceria com a Bolsa de Valores de Miami (MIAX) visando ao lançamento na B3 até o final de março, de acordo com informações do Valor. 

Em caso de aprovação, a B3 poderá ser pioneira na listagem de um ETF Quant, já que a ideia da iVi Technologies é lançar o iVi MAXI Quant até o final de junho. Foi o que afirmou o CEO da gestora, Lendel Lucas, que revelou a estratégia da empresa em usar a inteligência artificial (IA) para superar a rentabilidade do Bitcoin (BTC) e das altcoins que, em linhas gerais, compõem a cesta de criptoativos dos ETFs cripto.

Segundo ele, o  iVi MAXI Quant não será totalmente passivo com os outros ETF do segmento, que, em média, investem 70% em Bitcoin, 20% em Ethereum (ETH) e 10% em outras altcoins. Isso porque o novo fundo deverá se dividir em 15% sobre cada criptoativo e deverá usar rebalanceado pelos algoritmos quantitativos em função da movimentação do mercado, o que incluir a possibilidade de maior investimento sobre o BTC e as stablecoins em momentos de queda. 

O executivo disse ainda que o novo fundo não usará robôs de negociação de alta frequência (hight frequency trading) ao frisar que o algoritmo da gestora é de baixa frequencia e alinhado aos fundos quant dos EUA e da Europa. Em relação ao lançamento, a iVi Technologies captar até R$ 1 bilhão com o novo ETF. 

O possível lançamento do iVi MAXI Quant acontece na esteira do crescimento da capitação liquida e do número de cotistas dos ETFs cripto listados na B3, apesar do mercado de baixa, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

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