Scolarship de Axie Infinity ajuda pessoas em busca de emprego e quer crescer com gamers experientes

O projeto é novo, com cerca de 4 meses e tem ajudado pelo menos 14 gamers de baixa renda a ganharem dinheiro.

O projeto é novo, com cerca de 4 meses e tem ajudado pelo menos 14 gamers de baixa renda a ganharem dinheiro. A iniciativa surgiu por meio do Samuka, nome profissional do empreendedor digital Samuel Oliveira, que, junto com outros dois sócios, decidiu criar a Scholarship de Axie Infinity, em Presidente Prudente, interrior do estado de São Paulo, para ensinar e ajudar quem precisa ganhar dinheiro e, claro, para conseguir lucros também.

Tudo começou alguns meses atrás, quando, incentivado pelo irmão que já conhecia criptomoedas e trabalhava no setor de P2P, Samuka começou a estudar sobre o assunto.

De investimento em investimento, ele ganhou gosto pela área e pelo universo dos NFTs e do Axie. Como sempre foi vidrado em games, ele pensou:

“Já imaginou me divertir ganhando dinheiro com games?”

Depois de prestar serviço para uma pessoa que estava criando uma escolinha de Axie Infinity, Samuka tomou conhecimento sobre como tudo funcionava.

Ele teria metas para bater e teria que minerar uma moeda do jogo, que seria convertida em um token, que depois poderia ser vendido no mercado, gerando dinheiro. Ele “achou sensacional”.

Para criar sua própria escolinha, Samuka se juntou a dois sócios.

“Axie Infinity é um jogo que você precisa investir um capital alto”, disse Samuka, que afirma “precisar de muito mais do que vontade”.

“No início, para ingressar no jogo, criar a conta e ter os três personagens necessários do game para jogar, eu e os dois sócios tivemos que desembolsar algo em torno de 2 mil dólares em ETH.”

Com a escolinha planejada, faltava agora escolher jogadores que pudessem dedicar tempo e estudo para “brincar” com o Axie Infinity. E cada um dos três sócios já tinha em mente quem chamar para formar o time: os 14 alunos escolhidos para serem os players da nova escolinha eram pessoas da cidade que estavam em dificuldades financeiras e precisavam ganhar dinheiro.

A nova escolinha de Axi ganhou o nome de TWS (iniciais dos três sócis – Thomas, Wellington e Samuel) e os três sócios criaram 14 contas no jogo, uma para cada aluno e repassaram essa infra estrutura para os players, em troca de dedicação dos alunos. Funciona assim:

“Eu tenho dinheiro, posso investir, mas não tenho tempo para jogar, então eu vou combinar com você que está querendo entrar no mercado, mas não tem dinheiro para comprar. Eu compro os 3 Axies [personagens do jogo] necessários, crio uma conta, passo para você e a gente combina um valor para dividir o lucro desse retorno. Você vai ter a experiência de jogar e ganhar… E eu vou lucrar sem precisar ocupar o meu tempo jogando.”

Os alunos têm entre 25 e 30 anos de idade e a maioria não sabia nada do mundo das criptomoedas e não sabia jogar videogame. A escolinha ensinou tudo:

“A gente apresenta para os players tudo sobre a jogabilidade, o processo do jogo, parte burocrática, como criar a wallet, utilização da plataforma do jogo, comprar e vender Axie.” 

Ele explica que a dedicação neste universo é ponto fundamental para o sucesso.

“Quanto mais eles se dedicam a estudar as estratégias de jogo, mais eles vão conseguir ter um retorno financeiro. Mas é importante não perder o ar de diversão. Algumas pessoas ‘pilham’ muito com o fato de que precisam ganhar dinheiro e esquecem que isso é um game, uma distração, tem que ser uma diversão”.

Samuka explica que o jogo, principalmente no começo, exige mais tempo e dedicação. 

“É necessário passar umas 4 ou 5 horas por dia no jogo. Esse tempo não precisa ser ininterrupto, mas é um tempo necessário para poder cumprir os objetivos do jogo e cumprir a condição necessária para realizar as minerações diárias da moeda.”

50% de tudo o que os alunos produzem na mineração dos tokens do jogo fica com os proṕrios alunos. Em contrapartida, a escolinha dá toda a infraestrutura que eles precisam para jogar. Entre as principais dúvidas dos alunos estão as estratégias.

“Os alunos têm dificuldade em estratégia de jogo. Praticamente 60% deles foram apresentados ao universo cripto com o Axie Infinity. E eles têm dúvidas comuns a respeito de criptomoedas, negociações, utilização dos criptoativos, como utilizar as exchanges, as carteiras digitais. Aos poucos estão aprendendo tudo.”

A maior satisfação de Samuka é poder ensinar um mundo novo, disruptivo, para os alunos.

 “Isso está sendo muito legal, de poder pegar essa galera e mostrar que não precisa ficar só dependendo de governo para tentar fazer alguma coisa financeiramente. Eles podem conseguir retorno financeiro com os próprios esforços. A gente tá mostrando pra eles que esse universo cripto é um universo seguro.”

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