Austrália: Líder da BitConnect tem contas congeladas e é proibido de deixar o país

A Comissão Australiana de Valores Mobiliários pediu o congelamento de todos os criptoativos de John Bigatton, representante do esquema Ponzi chamado BitConnect. Segundo o The Sydney Morning Herald, o Tribunal Federal de Justiça da Austrália também o proibiu de deixar o país.

Bigatton é diretor e acionista da BitConnect International Plc, que tem sede no Reino Unido. Ele também é listado como o único representante da BitConnect na Austrália.

As autoridades também congelaram os ativos de uma empresa que acredita estar ligada a Bigatton, a JB’s Investment Management”.

Sua esposa, que está desaparecida desde março de 2018 — logo quando a o golpe veio à tona — é a única responsável e acionista desta empresa.

O sumiço de Madeline Bigatton é tratado pela polícia tanto como ‘pessoa desaparecida’ quanto por um possível caso de homicídio, diz a reportagem.]

No entanto, uma terceira linha de investigação indica a possibilidade de ela estar em algum lugar com os fundos em dinheiro.

O caso BitConnect é considerado um dos maiores golpes já realizados no mercado de criptomoedas.

Assim como a Minerworld fez no Brasil, a BitConnect fez milhares de vítimas, principalmente nos Estados Unidos, com seu esquema de pirâmide financeira.

A empresa tinha um ‘programa de empréstimos’, onde indivíduos depositavam com promessas de juros diários.

O BCC, criptoativo nativo da BitConnect lançado em 2017, chegou a manter-se com um valor de mercado de quase US$ 3 bilhões, antes da equipe encerrar a plataforma em janeiro de 2018.

Cada unidade de BCC chegou a valer US$ 442 em dezembro daquele ano — cerca de R$ 1.500 na ocasião — caindo após o anúncio de fechamento da plataforma para R$ 20. Hoje, a criptomoeda vale menos de U$ 1, segundo o Coinmarketcap.

De acordo com a CCN, a BitConnect está sendo investigada por vários autoridades internacionais, incluindo o FBI nos EUA.

Apesar de casos relacionados finalmente avançar nos tribunais americanos, Bigatton não foi citado em nenhum documento judicial apresentado à Justiça.

O caso, que teve início devido a uma ação coletiva na Flórida, segue sob investigação. Em outubro do ano passado, cerca de 40 pessoas foram indiciadas em documentos judiciais relacionados ao golpe.

Em agosto de 2018, outro líder da BitConnect, Divyesh Darji, foi preso no aeroporto de Nova Deli, na Índia.


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