Justiça marca audiência de Ronaldinho Gaúcho em caso de suposta pirâmide
O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho está atolado de problemas na Justiça. Na sexta-feira (6), ele foi preso no Paraguai por portar documentos falsos. O ex-craque segue detido na penitenciária Agrupación Especializada da Policia Nacional, em Assunção, capital do país.
Nesta semana, foi a vez do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás ir atrás do jogador, que é réu em uma ação coletiva de R$ 300 milhões que envolve a 18kRonaldinho, empresa que prometia rendimentos de até 2% ao dia em cima do capital aportado.
O processo foi motivo pelo Ibedec (Instituto Brasileiro de Defesa das Relações de Consumo), que representa 150 clientes que afirmam ser vítimas da empresa.
Justiça marca audiência para maio
A Justiça marcou uma audiência de conciliação entre o jogador, a 18KRonaldinho e as vítimas para o dia 22 de maio, às 14h30, no 1º Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e Cidadania, em Goiânia (Goiás).
Segundo o juiz Abílio Wolney Aires Neto, em entrevista ao portal G1, o comparecimento do antigo craque é obrigatório, seja “pessoalmente ou por intermédio de representante”.
A redação do Livecoins ligou para o advogado Sergio Queiroz, que defende o ex-craque e seus familiares, mas ele não atendeu.
Entenda o caso da 18kRonaldinho
A 18KRonaldinho, que afirmava ser uma empresa de marketing multinível, prometia rendimentos surreais aos investidores. Desde outubro, no entanto, o negócio deixou de pagar os clientes.
No mês passado, Ronaldinho Gaúcho virou réu na ação coletiva da Ibedec. Os investidores pedem R$ 300 milhões. O ex-craque também está sendo processado por outra investidora, que alega ter perdido R$ 52 mil no negócio.
A 18kRonaldinho ainda é investigada pelo Ministério Público Federal, que recebeu diversas denúncias sobre a suposta atuação irregular do negócio. O Ministério Público de São Paulo também averigua o caso.
Ronaldinho e as pirâmides
Além da 18kRonaldinho, o ex-craque também se envolveu com a LBLV, acusada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) de captar clientes de forma irregular para realizar operações no mercado Forex (Foreign Exchange).
O ex-jogador era garoto-propaganda do negócio e aparecia em vídeos chamando os investidores. “Venham com a LBLV que nós vamos te treinar para ganhar”, dizia.
Em julho do ano passado, a autarquia determinou a suspensão de ofertas públicas da LBLV a investidores do país.
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