Artista NFT exibe trabalho na América Latina pela primeira vez

Pela primeira vez, o trabalho imersivo em NFTs do artista digital Refik Anadol será exibido na América do Sul, neste final de semana (22 e 23), na Praça Juan Facundo Quiroga, junto ao Museu de Artes Plásticas Eduardo Sívori, em Buenos Aires (Argentina).

A iniciativa é viabilizada pela Ripio, marca pioneira do setor cripto na América Latina e com uma comunidade de mais de 3,5 milhões de usuários, que também é patrocinadora da ‘Experiência artbag Buenos Aires’, responsável por uma série de eventos culturais com foco na nova economia digital por meio da arte.

A obra de Refik Anadol ‘Machine Hallucinations: coral’, que foi exibida com sucesso nas cidades de Barcelona (Espanha), Nova York (Estados Unidos) e Berlim (Alemanha), compõe a programação do evento cultural ‘Noite dos Museus’.

Entre outras atividades que fazem parte do programa está a palestra ‘WAGMI: comunidades web3’, coordenada pela Ripio e artbag.

A apresentação será feita por Solow, Hashi e Resilient, comunidades do mundo cripto que visam agregar mais pessoas à nova economia digital por meio da educação, mentoria e construção de projetos.

Para Juan José Méndez, Chief Brand Officer da Ripio, a iniciativa abre as portas do mundo das novas artes digitais para um público que ainda não teve a oportunidade de apreciá-las e a Ripio, como porta de acesso ao mundo cripto, busca proporcionar essas experiências para trazer cada vez mais acesso à nova economia digital.

“Vemos a arte como um excelente instrumento para aproximar, acompanhar e acolher mais pessoas na web3, que para nós é uma nova etapa e o futuro do ecossistema cripto. Muitas vezes, as criptomoedas recebem o foco ou são associadas principalmente ao valor do Bitcoin (BTC) ou do Ethereum (ETH), mas é necessário reforçar que a economia digital vai muito além disso. Hoje a web3 propõe um mundo mais descentralizado que precisa que todos tenham acesso e entendam seu alcance e valor”, frisa o executivo.

NFTs na arte

Neste contexto, é interessante poder entender um pouco mais o que são os NFTs (sigla para “Non-fungible Token” ou “Token não-fungível”, em tradução livre) e como eles se diferenciam de qualquer outra imagem que está circulando na internet. Os NFTs são ativos digitais únicos e exclusivos que surgiram de um protocolo da rede Ethereum. Sua principal utilidade é atribuir propriedade, identificar e diferenciar qualquer tipo de pacote de dados registrado em uma blockchain.

Embora alguns deles tenham funções de criptomoeda, em geral os NFTs funcionam como peças colecionáveis, ou seja, são tokens com características que não podem ser substituídas por outras. Por isso eles têm um valor que costuma aumentar justamente por causa dessa exclusividade.

Os NFTs são de alguma forma uma “visualização” de um ativo ou uma representação digital de sua forma física e sua aquisição é possível com base em consenso mútuo e transparência. Quando a transação ocorre e todos os envolvidos a aprovam, os dados são criptografados e o histórico da venda registrado na blockchain, que garantem a segurança e privacidade e rastreabilidade de cada operação.

Ironicamente, os NFTs são chamados de “jpgs”, mas há uma grande diferença entre eles. NFTs possuem medidas de segurança, propriedade e autenticidade que são fundamentais no mundo da arte. Isso garante sua raridade e exclusividade (se é uma obra única, limitada ou personalizada) e deixa explícito que é uma obra indivisível e insubstituível.

Hoje esses ativos são um dos grandes motores do ecossistema cripto, pois cada vez mais pessoas começam a participar da comunidade por meio deles, seja como investimento, para colecionar ou por querer uma peça de arte digital.

Fonte: Livecoins

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