Arbitrum anuncia airdrop de token de governança e 10 criptomoedas explodem até 121% em meio ao avanço do Bitcoin e deslistagem na Binance
Anúncio da blockchain L2 coincidiu com a recuperação do mercado cripto na esteira da injeção de ânimo nos EUA com o salvamento do First Republic Bank.
Em alta de 4,42%, o mercado de criptomoedas movimentava US$ 1,13 trilhão na manhã desta sexta-feira (17), quando o Bitcoin (BTC) era trocado de mãos por US$ 26,4 mil (+6,31%) e também avançava em dominância de mercado, 45,1%. Na última quinta-feira (16), quando o mercado se encontrava assombrado pela crise do Credit Suisse e uma criptomoeda musical disparava 201%, o mercado cripto se favoreceu pela reação do mercado acionário a partir dos sinais de controle da turbulência do setor bancário dos últimos dias.
Problema que se mostrou mais delicado nos EUA com o colapso de três bancos regionais, onde 11 credores de peso confirmaram apoio a mais um banco em apuros, o First Republic Bank. Não por acaso o índice S&P 500 operava em 3.960 pontos (+1,76%) enquanto o NASDAQ registrava 11.717 pontos (+2,48%).
A maioria das principais altcoins em capitalização de mercado acompanhavam com menos intensidade o avanço do BTC. Por exemplo, o ETH era transacionado a US$ 1.735 (+4,47%), o BNB estava precificado em US$ 334 (+5,43%), o XRP se convertia em US$ 0,37 (+2,31%), o ADA era trocado de mãos por US$ 0,33 (+3,41%), o MATIC estava quantificado em US$ 1,21 (+5,65%) e o DOGE estava estabelecido em US$ 6,43%.
Em relação às altas de dois dígitos, o STX se transformava em US$ 1,06 (+15,83%), o NEO valia US$ 12,20 (+14%), o FTM estava localizado em US$ 0,46 (+15,29%), o IMX estava cotado em US$ 1,44 (+17%), o RIF era transacionado por US$ 0,18 (+18%) e o MASK estava precificado em US$ 4,50 (+11,63%).
Operavam em forte baixa o Helium (HNT), negociado por US$ 1,69 (-14,58%), e o Wabi (WABI), estimado em US$ 0,054 (-51,22%). Retração que coincidia com o anúncio feito nesta sexta-feira pela exchange de criptomoedas Binance, que decidiu retirar e interromper todos os pares de negociação envolvendo os dois tokens, no caso HNT/BUSD e WABI/BTC, a partir do próximo dia 24.
#Binance will delist HNT and WABI on March 24, 2023.https://t.co/390nGoxxyS
— Binance (@binance) March 17, 2023
Em direção oposta, diversas altcoins de projetos da rede Arbitrum operavam em forte alta, incluisive na casa de três dígitos percentuais. O avanço sucedia o anúncio feito pela Arbitrum Foundation do lançamento do ARB, que vai permitir a governança do projeto na comunidade por meio de uma organização autônoma descentralizada (DAO). Segundo o comunicado, o ARB será enviado via airdrop para membros da comunidade no próximo dia 23 em um montante equivalente a 12,75% do suprimento.
“O token Arbitrum é de propriedade majoritária da comunidade (~ 56%). Dessa alocação da comunidade, 12,75% serão distribuídos no Arbitrum Airdrop na próxima quinta-feira, 23 de março, com base nos dados obtidos em um instantâneo em 6 de fevereiro de 2023”, informou a Arbitrum Foundation.
No caso das dez maiores altas de tokens de projetos na rede Arbitrum, em sua maioria protocolos de finanças descentralizadas (DeFi), a ascensão mais expressiva era a do Zyberswap (ZYB), trocado de mãos por US$ 5,62 (+121%).
Gráfico de 24 horas do par ZYB/USD. Fonte: CoinMarketCap
Na sequência, nessa ordem, o ArbInu era negociado por US$ 0,0054 (+109%), o SolidLizardName (SLIZ) representava US$ 0,13 (+94%), o Sperax (SPA) estava cotado em US$ 0,0064 (+42%), o Winr Protocol (WINR) valia US$ 0,058 (+42%), o Vesta Finance (VSTA) era comprado por US$ 0,57 (+25,88%), o Neutra Finance (NEU) respondia por US$ 1,58 (+31%), o Radiant Capital estava nivelado em US$ 0,38 (+22%), o GMD Protocol se convertia em US$ 78,57 (+27%) e o Buffer Finance (BFR) era trocado de mãos por US$ 0,36 (+20%).
No início da semana, uma criptomoeda desconhecida da Arbitrum acumulava alta bimestral de 536% e representava a maior fatia dos ganhos de um investidor que decidiu apostar em três tokens da blockchain L2 em novembro do ano passado, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.
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