“Apple, Google e Facebook precisam matar o Bitcoin para sobreviver”, diz Forbes

Muitos acreditam que o criptomercado representa uma revolução no setor financeiro. Com isso, ele tem aos poucos se tornado o rival de outras entidades. E de acordo com um artigo de opinião da Forbes, empresas como a Apple, Google e Facebook, precisam matar o Bitcoin para conseguir manter seus lucros.

Grandes empresas como essas já estão há um tempo tentando criar produtos financeiros, no entanto, a passos lentos.

Provavelmente porque o atual modelo de lucro deles é bastante rentável e segundo, porque essas empresas não querem enfrentar órgãos reguladores.

Basta ver o que aconteceu com o Facebook, que após anunciar o projeto Libra, foi duramente atacado por reguladores de todos os lugares e de diferentes países.

Mas mesmo com essas preocupações e o medo de enfrentar os reguladores, os grandes nomes do setor da tecnologia precisam (e já estão) entrando no mercado financeiro, de forma tímida.

Apple, Google e Facebook estão se tornando FinTechs

A Libra, projeto encabeçado pelo Facebook, tenta ser um “novo Bitcoin”.

Recentemente o Google anunciou que está lançando um cartão de crédito “inteligente”, sem contar o já lançado e reconhecido Google Pay. Dois produtos que acabam tornando a gigante da tecnologia em uma FinTech.

Enquanto isso, dados apontam que o dinheiro retirado das propagandas, o principal produto da maioria das gigantes online, vem diminuindo nos últimos tempos.

Com os usuários mais preocupados com privacidade e segurança de seus dados, muitos estão optando por utilizar navegadores que não possuem propagandas, como é o caso do Brave.

Em outros casos, são utilizados adblockers e outras extensões que removem propagandas, consequentemente diminuindo a receita do Google, Facebook e outros.

Da mesma forma, a Apple lançou recentemente o seu cartão de crédito próprio e vem cada vez mais apostando no mercado financeiro. Tudo isso enquanto as vendas do iPhone vêm caindo por diferentes motivos, principalmente por causa de celulares concorrentes mais baratos e eficientes.

Já o Bitcoin, que também vem passando por problemas, principalmente os regulatórios relacionados à proteção de dados, está tentando “revolucionar” o setor financeiro ao criar a Libra.

Após o fracasso da Libra frente aos reguladores, a moeda anunciou diferentes mudanças para ficar mais “mansinha” e acabar tendo menos problemas.

Bitcoin continua ganhando espaço

A cada semana parece que novas empresas anunciam serviços de pagamento. Esse fenômeno acontece porque, aos poucos, as pessoas estão notando o excesso de centralização dos Bancos e, quando possível, retiram o controle do seu dinheiro desses intermediários.

Porém, o Bitcoin, através de seus usuários iniciais, já traz essa visão desde 2009, o que deu 10 anos de vantagem para a maior criptomoeda do mundo.

O Facebook é uma das empresas mais conhecidas do mundo, assim como a Apple e o Google. No entanto, o Bitcoin como “nova moeda” é muito mais popular que a Libra fora da criptcomunidade.

Com as recentes altas, o bitcoin chegou a alcançar muitos canais mainstream e pessoas comuns foram expostas, pelo menos, ao nome do criptoativo.

Na questão filosófica o Bitcoin também sai na frente. A Libra (e qualquer outro produto do tipo), apenas tira a centralização das mãos dos bancos e transfere para outro intermediário único.

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