Após hack da Binance, Bittrex atualiza medidas de segurança
O mercado de criptomoedas se recupera de mais um ataque hacker na Binance, ocorrido nos últimos dias. Entretanto, a urgência do momento é clara e a Bittrex atualiza medidas de segurança em sua plataforma.
Certamente um grande volume de trades diários ocorrem nesta corretora. Além disso, após o hack da Binance as operações devem ficar mais atentas com medidas de segurança.
Bittrex atualiza medidas de segurança e avisa comunidade
No último dia 08 de maio, a Bittrex postou em seu Twitter uma atualização informando uma reorganização.
De acordo com a empresa, está havendo um processo de reorganização da cold wallet (carteira fria), que está sendo aumentada. Isso indica que a Bittrex está colocando mais fundos alocados de forma offline, ou seja, com difícil acesso por hackers.
Para isso, os fundos estão sendo movimentados entre as hot wallets e cold wallets, criando transações. Visto isso, a exchange alertou as movimentações para a comunidade de modo a tranquilizar antes de qualquer rumor.
Mesmo com avisos, comunidade cobrou maiores explicações
Alguns usuários do Twitter questionaram a Bittrex se os fundos estavam a salvo. Isso porque mesmo com a Bittrex avisando a comunidade de criptomoedas é conhecida por sua rápida reação a notícias sensíveis. Entretanto, a corretora garante que os fundos estão a salvo, em resposta a um usuário que perguntou com a expressão SAFU.
Certamente a comunidade de criptomoedas fica de olho nos endereços de corretoras, pois, a blockchain permite que qualquer interessado audite um endereço. Isso é com certeza um dos diferenciais da criptoeconomia, que proporciona um ambiente transparente de forma natural.
Com hack da Binance, mais de U$ 1.35 bilhões foram roubados na história
O portal The Block realizou um estudo que levantou a quantidade de criptomoedas roubadas em exchanges. Isso porque em toda a história das criptomoedas (10 anos apenas), mais de U$ 1.35 bilhões já foram levados.
Certamente, esse fato é relevante, mostrando que o desenvolvimento de exchanges descentralizadas se torna cada vez mais fundamental.
Entretanto, a história de hackers que buscam operações centralizadas não começou com exchanges de criptomoedas. Certamente os bancos tradicionais ainda são alvos frequentes, sendo que um estudo de maio de 2018 apontou que nos últimos anos mais de U$ 1.8 bilhões já haviam sido roubados.
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