Analistas estão confiantes de que o Bitcoin pode atingir os US$ 100.000 ainda em 2021
Rompimento da resistência de US$ 50 mil dólares na sexta-feira reacende as expectativas sobre a possível ascensão do BTC rumo aos US$ 100 mil ainda em 2021.
O Bitcoin (BTC) voltou a testar a resistência de US$ 50.000 dólares (R$ 260.000) nesta sexta-feira e, até o momento em que este artigo está sendo escrito, vem conseguindo manter-se acima deste nível crucial para almejar valorizações mais expressivas até o final do ano.
Os analistas estão otimistas quanto à atualização da alta histórica de US$ 64.800 (R$ 337.000), registrada em 14 de abril deste ano, e à conquista da importante marca psicológia de US$ 100.000 (R$ 520.000) ainda em 2021.
Na quarta-feira, o popular trader pseudônimo Pentoshi apresentou uma tese aos seus seguidores no Twitter em que afirma que uma vez quebrada a resistência de US$ 50.000, os próximos alvos estariam entre US$ 58.000 e US$ 60.000. Acima desta faixa, ele vislumbra uma valorização de três vezes para o BTC, que poderia chegar aos US$ 180.000 (R$ 936.000).
$BTC
Break above 50k = 58-60k to follow
Sitting above 200D MA which is now acting as supportWhat is your price discovery plan? Above those Highs 3x seems reasonable which is around 180k You don’t go make new ath’s for 10% gains
Verge of breaking out into that last range pic.twitter.com/hNAdwlzxa2
— 🧸🔫🐧Pentoshi Wont DM You (@Pentosh1) September 1, 2021
$ BTC
Quebra acima de 50k = 58-60k a seguir
Consolidado acima de média móvel de 200 dias, que agora está atuando como suporte
Qual é o seu plano de descoberta de preços? Acima dessas máximas, 3x parece razoável que seja em torno de 180k Você não vai fazer novas altas históricas para ganhos de 10%
À beira de irromper essa última faixa
Em uma atualização recente, Pentoshi reafirmou seu otimismo comentando que as vendas na faixa entre US$ 45.000 e US$ 48.000 “não foram recompensadas” e tendem a incentivar os traders a um movimento de recompra. E afirmou que a confirmação de sua tese pode estar em andamento:
Não vejo por que o $btc não pode atingir 55k rapidamente a partir daqui.
Igualmente otimista o analista de dados on-chain Will Clemente apontou diversos motivos para um possível rali de alta subsequente ao rompimento do rompimento dos US$ 50.000 em sua newsletter divulgada na sexta-feira.
Segundo ele, a configuração estrutural on-chain do estoque de Bitcoin em circulação encontra-se em níveis que anteriormente precificaram o BTC entre US$ 58.000 e US$ 59.000. As exchanges testemunharam a saída de 17.104 BTC nesta semana e 125.501 BTC nos últimos 30 dias. Detentores de longo prazo (LTH) têm se mantido firmes, sem liquidar suas posições diante da alta recente.
E, apesar da última correção, o Bitcoin conseguiu se manter em uma faixa de preço importante, destacou o analista:
“O Bitcoin continua a se consolidar entre a média móvel de 200 dias e o nível técnico/psicológico de $ 50.000.”
Em seu perfil no Twitter, Clemente destacou que a onda de choque de oferta e demanda do Bitcoin neste momento é a de “maior ímpeto na história recente do Bitcoin”, apresentando o gráfico abaixo.
Índice de Força Relativa do estoque ilíquido de Bitcoin. Fonte: Twitter Will Clemente
O gráfico mostra que o preço do BTC tende a subir fortemente sempre que o indicador atravessa a faixa púrupura de baixo para cima, área em que uma crise de oferta de BTC pode estar em jogo. Foi assim no segundo semestre de 2020, no primeiro semestre de 2019 e no segundo semestre de 2017. Por fim, o analista conlcuiu:
“Subiremos muito mais nos próximos meses.”
Também é sempre bom lembrar das últimas previsões de Plan B, o anônimo criador do famoso modelo de predição de preço do Bitcoin conhecido como “Stock-to-flow”.
Em 20 de junho, quando o preço do BTC estava abaixo de US$ 34.000 (R$ 176.800), pressionado pela política chinesa de repressão às criptomoedas e pelas declarações negativas de Elon Musk a respeito do custo energético e ambiental da mineração, Plan B sugeriu que o par BTC/USD fecharia o mês de agosto acima de US$ 47.000 (R$ 244.400), e que isso seria um indicador importante do potencial de alta da maior criptomoeda do mercado até o final de 2021.
Em 31 de agosto, o par BTC/USD estava cotado a US$ 47.100 (R$ 244.920).
No mesmo tweet, ele apresentou suas previsões de fechamento de mês para o Bitcoin até o final do ano. Em setembro, acima de US$ 43.000; Em outubro, acima de US$ 63.000, testando a mais recente alta histórica. Em novembro, acima de US$ 98.000, desafiando o grande marco marco psicológico dos US$ 100.000; e, finalmente, em dezembro, acima de US$ 135.000. Isso considerando o pior cenário possível, segundo Plan B.
Bitcoin is below $34K, triggered by Elon Musk’s energy FUD and China’s mining crack down.
There is also a more fundamental reason that we see weakness in June, and possibly July. My worst case scenario for 2021 (price/on-chain based): Aug>47K, Sep>43K, Oct>63K, Nov>98K, Dec>135K pic.twitter.com/hDONOVgxH1
— PlanB (@100trillionUSD) June 20, 2021
Na sexta-feira, em sua mais recente manifestação no Twitter ele reafirmou seu otimismo baseando-se no Índice de Força Relativa do gráfico semanal do BTC.
Observem quando nos recuperamos pela última vez de um período [de RSI] abaixo de 60: outubro de 2020, BTC em US$10K, o preço aumentou 5x, o RSI atingiu 90 e permaneceu acima de 70 por 6 meses
Veja também os “bull markets” de 2013 e 2017: vários períodos com RSI na faixa de 70-90
Conforme relatou o Cointelegraph recentemente, a previsão dos analistas é corroborada por Mike McGlone, especialista em commodities da Bloomberg, que afirmou que o Bitcoin estará entre os ativos de melhor desempenho no segundo semestre de 2021, podendo inclusive chegar aos tão aguardos US$ 100 mil.
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