Analista da Bloomberg vê Bitcoin cair até US$ 1.500
O bitcoin voltou a operar em queda e já é negociado perto da mínima anual. Nesta quinta-feira (06), o BTC chegou a ser operou abaixo dos US$ 3.700. No Brasil, a criptomoeda é negociada perto dos R$ 14.000.
O Bitcoin está em forte tendência de baixa e novembro registrou a maior desvalorização mensal dos últimos sete anos.
De acordo com Mike McGlone, analista da Bloomberg Intelligence, o preço do Bitcoin e de outras criptomoedas provavelmente se enfraquecerão, com o Bitcoin caindo para cerca de US$ 1.500. Isso implicaria uma queda adicional de 60% no preço do Bitcoin em relação ao nível atual. O Bitcoin caiu mais de 80% em relação ao recorde de dezembro de 2017, quando ficou próximo de atingir os US$ 20.000.
“Não há nada para evitar que o preço do Bitcoin alcance US$ 1.500”, disse McGlone. Uma onda de venda entre os investidores parece estar em vigor, disse ele, atribuindo ao hard fork do Bitcoin Cash e à venda relacionada às finalidades fiscais do fim do ano, entre outras coisas.
O mercado de criptomoedas como um todo sofreu uma queda massiva no mês passado, com os maiores tokens perdendo bilhões em valor de mercado, voltando ao patamar de setembro de 2017.
Isso ocorreu em paralelo com o hard fork do Bitcoin Cash, o que levou a uma disputada pelo poder de mineração.
“Estamos em um estágio psicológico clássico em que o mercado está revertendo o frenesi de 2017”, disse o analista. “O Hard fork foi um gatilho que sinalizou que a tecnologia é muito incipiente. Você tinha esses players que ameaçavam destruir uns aos outros e as instituições diziam: ‘Talvez seja melhor se ficarmos longe disso por um tempo”.
Preços mais baixos, no entanto, indicam excessos especulativos reduzidos e estão ajudando a reduzir a volatilidade, continuou McGlone. “Mas a tendência deste ano é claramente sustentável – é uma tendência positiva”, disse ele. “A tendência é de preços mais baixos, volatilidade mais baixa, especulação reduzida e a preponderância de moedas estáveis”, disse ele, referindo-se às stablecoins. Até lá, as criptomoedas precisam encontrar uma base para ver mais estabilidade e “ainda não estamos perto dessa base”.
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