Amber Group chega ao Brasil com plataforma de negociação integrada a serviços bancários baseados em criptomoedas

Além da compra e venda de mais de mais de 100 criptoativos, WhaleFin oferece serviços de empréstimo, renda fixa e produtos estruturados baseados em ativos digitais para investidores de diferentes perfis.

O Amber Group iniciou oficialmente suas operações no Brasil no mês passado e os investidores brasileiros já representam quase 20% da base de usuários latino-americanos da WhaleFin, a plataforma de ativos digitais da empresa, reforçando a posição do país como um dos principais mercados globais de criptomoedas.

Sediado em Singapura e avaliado em US$ 3 bilhões, o Amber Group volta suas atenções para o mercado latino-americano depois de estabelecer-se na Europa, na Ásia e na América do Norte. A disposição dos latino-americanos – e em especial dos brasileiros, para adoção de novas tecnologias – faz da região um mercado indispensável para as empresas globais de criptomoedas.

A abertura da representação no Brasil acontece em paralelo à aprovação do marco regulatório das criptomoedas no país, a qual tende a favorecer a expansão do ecossistema cripto brasileiro e ao mesmo tempo aumentar a competição em um mercado bastante aquecido, conforme destacou Nicole Puebla, Diretora Administrativa para América Latina do Amber Group em entrevista exclusiva ao Cointelegraph Brasil:

“O Brasil é um mercado altamente competitivo, e isso tornou os brasileiros particularmente inteligentes no uso e na alocação de seus capitais e investimentos. A América Latina como um todo, e o Brasil em particular, têm um grande potencial para a adoção de novas tecnologias e para a ruptura como sistema bancário tradicional. Esperamos que a WhaleFin, nossa principal plataforma tudo-em-um, sirva como uma bússola para todas as suas necessidades de investimento no mundo das finanças digitais e das criptomoedas.”

Dados da empresa de análise de dados on-chain Chainalysis revelam que o Brasil movimentou US$113 bilhões em ativos digitais entre meados de 2020 e 2021, cerca de 50% do volume negociado na B3 no mesmo período, segundo o Banco Central. Estes números colocam o país na 14ª posição entre os maiores mercados de criptomoedas do mundo e o primeiro da região. A expectativa é que com a futura aprovação da lei que regulamenta o mercado de criptomoedas no país, o Brasil torne-se um mercado ainda mais relevante no cenário global.

WhaleFin

A WhaleFin possui US$ 5 bilhões de ativos sob gestão e foi projetada para unificar os serviços financeiros tradicionais e os recursos e ferramentas do ecossistema cripto, sendo capaz de atender tanto usuários iniciantes, que pretendem dar seus primeiros passos nesse universo emergente, quanto investidores experientes.

Além da compra, venda e custódia de mais de 100 ativos digitais, a plataforma do Amber Group fornece a integração das criptomoedas com serviços bancários tradicionais, como empréstimos e produtos de renda fixa.

Investidores podem acessar ainda produtos estruturados, como opções e operações alavancadas com chamada de margem. Além disso, a WhaleFin suporta execuções de ordens de compra e venda algorítmicas personalizadas, com um impacto mínimo no preço. Relatórios automatizados de análise de custos de transação também são gerados para os usuários, fornecendo a eles uma maneira mais inteligente e transparente de acompanhar e avaliar a performance de seus investimentos.

Usuários também têm acesso ao WhaleFin Pay, uma ferramenta de pagamentos através de ativos digitais, que conta com um sistema de liquidação instantânea em moeda local para comerciantes e empresas.

Com a WhaleFin, o Amber Group quer avançar em sua missão empresarial de proporcionar aos seus usuários novas formas de construção de riqueza em um ecossistema de ativos digitais mais igualitário e inclusivo, e também trabalhar em direção a uma criptoeconomia mais sustentável, como afirmou Micheal Wu, CEO do Amber Group em comunicado divulgado à imprensa:

“À medida que o ecossistema amadurece e se torna cada vez mais sofisticado, é importante que ajudemos a facilitar um mercado global conectado e inclusivo e defendamos o espírito democrático tecnologia blockchain e das finanças descentralizadas. Isso não apenas impulsiona a inovação para o avanço de nossa economia global, mas também é o espírito de oportunidade e a semente para criar um mundo melhor para todos”.

O Amber Group está envolvido em diversas iniciativas de preservação ambiental, como Whale and Dolphin Conservation, Happywhale e Whales of Guerrero. Por meio de sua parceria com a startup brasileira Moss.Earth, a empresa também comprou tokens MCO2 equivalentes a 250.000 toneladas de carbono. A quantidade é suficiente para compensar o custo de aproximadamente 280.000 transações efetuadas na rede do Bitcoin (BTC).

Conforme noticiou o Cointelegraph Brasil recentemente, diversos novos players estão acirrando a competitividade do mercado brasileiro de prestação de serviços de compra, venda, custódia e outros serviços envolvendo ativos digitais.

No Brasil, Nubank, BTG Pactual e a XP Investimentos estão lançando plataformas de compra e venda de Bitcoin e Ethereum (ETH) direcionadas aos seus clientes. Enquanto isso, a espanhola Bit2Me, a argentina Lemon Cash e a sinagpuriana Gate.IO também estão iniciando suas operações no Brasil.

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