Ações da Tesla caem em meio a crise da Covid-19; vendas na Europa despencam

A Tesla, maior fabricante mundial de carros elétricos e semiautônomos, sofreu duro golpe na cotação das suas ações nesse primeiro trimestre.

Todo ecossistema industrial mundial foi abatido pela pandemia de coronavírus e a Tesla, maior fabricante mundial de carros elétricos e semiautônomos, sofreu duro golpe na cotação das suas ações nesse primeiro trimestre, conforme divulgado pelo analista canadense Kevin Rooke.

Segundo Kevin, as quedas mais expressivas aconteceram na operação europeia da Tesla, que teve que fechar suas fábricas no continente. Os países onde as vendas mais decepcionaram foram: Holanda, Espanha e Noruega, como podemos ver no gráfico abaixo.

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Imagem: Kevin Rooke

Segundo Kevin as razões para quedas tão expressivas foram a sazonalidade do primeiro trimestre, subsídios mais baixos, a crise de coronavírus e o lockdown das fábricas da Tesla.

As expectativas de melhoras estão condicionadas ao lançamento do modelo Y e a reabertura das fábricas no continente no próximo trimestre. Contudo, em solo americano o cenário é outro: a Tesla Inc. disse na quinta-feira que entregou 88.400 veículos no primeiro trimestre, um desempenho que a empresa chamou de “melhor de todos os tempos” no primeiro trimestre e um número apenas um pouco abaixo das expectativas de Wall Street.

Após o anúncio, as ações da Tesla subiram 5,62% e, durante o pregão, ganharam mais de 17% na sessão prolongada na quinta-feira.

A empresa disse que a produção do próximo veículo, o SUV compacto Modelo Y, começou em janeiro e os primeiros veículos foram entregues no mês passado, “significativamente adiantados”.

A Tesla disse que sua fábrica em Xangai, que havia sido fechada por algumas semanas em janeiro, “continuava atingindo níveis recordes de produção, apesar dos contratempos significativos”.

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